Adam Johnson, que jogou vários anos na liga americana/canadiana de hóquei no gelo (a NHL), morreu no sábado após ter sido golpeado pelo patim de um adversário num jogo da liga britânica de hóquei no gelo. Tinha 29 anos de idade.
Foi um “acidente improvável”, diz a liga. Adam Johnson, que alinhava pelos Nottingham Panthers, patinava com o disco a entrar na zona ofensiva quando um defesa adversário colidiu com outro atleta e caiu ao chão. Enquanto esse defesa caía ao chão, porém, levantou uma das pernas à altura do pescoço de Johnson, golpeando o ex-jogador dos Pittsburgh Penguins (da NHL).
Johnson caiu ao chão, a sangrar profusamente. Ainda se levantou, ajudado por um colega, e patinou até ao banco de suplentes, onde recebeu ajuda médica urgente. Poucas horas depois, porém, foi anunciado que não foi possível salvar a vida do atleta.
“O Adam, o nosso número 47, não era apenas um extraordinário jogador de hóquei mas, também, um ótimo colega de equipa e uma pessoa fantástica que tinha a vida toda pela frente”, pode ler-se no comunicado emitido pelos Nottingham Panthers. “Este clube vai sentir muito a sua falta e nunca irá esquecê-lo”, acrescenta-se.
O jogo da Elite Ice Hockey League (EIHL) foi imediatamente interrompido e Johnson, depois de receber assistência de emergência no estádio ainda foi transportado para um hospital da região. As cerca de 8 mil pessoas que estavam no estádio, a assistir ao jogo, foram informadas de que devido a uma “emergência médica importante” deveriam sair das instalações. Todos os restantes jogos da liga foram adiados.
Johnson, nascido no Minnesota, teve o ponto alto da carreira ao serviço dos Pittsburgh Penguins, entre 2018 e 2020. Também passou pelos Los Angeles Kings e pelos Philadelphia Flyers, jogando sobretudo ao serviço das equipas-satélite desses clubes. Foi no início desta temporada que decidiu experimentar jogar fora dos EUA/Canadá e assinou pelos Nottingham Panthers.
“Nottingham parece ser um sítio excelente. Ouvi coisas ótimas sobre o clube e adorei o aspeto do estádio”, afirmou Adam Johnson, à imprensa, depois de chegar ao Reino Unido, “muito entusiasmado” pela nova fase da vida que estava a iniciar.