O número de trabalhadores que saíram do BPI através de rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas foi 97, até setembro, a maior parte no terceiro trimestre deste ano, disse esta segunda-feira o banco em conferência de imprensa.
O BPI apresentou esta segunda-feira lucros de 390 milhões de euros entre janeiro e setembro, mais 35% do que em termos homólogos. Os custos de estrutura recorrentes subiram 12% para 375,4 milhões de euros, sendo que ainda há custos extraordinários de cerca de 20 milhões de euros.
Questionado sobre a que se devem os custos extraordinários, a administradora Susana Trigo Cabral explicou que o BPI teve gastos de 20 milhões de euros no terceiro trimestre com a saída de 97 trabalhadores em reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo.
Há pessoas que ao fim de 20 ou 30 anos gostariam de fazer outras coisas e se houver oportunidade de o banco proporcionar uma mudança de vida temos vindo a estar disponíveis para isso”, disse, por seu lado, o presidente executivo do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, acrescentando que ao mesmo tempo o banco tem feito contratações, sobretudo de trabalhadores mais jovens para áreas tecnológicas. “O talento já existente é muito importante para nós, mas a renovação de quadros também”, disse.
No fim de setembro, o BPI tinha 4.335 trabalhadores, menos 52 do que em setembro de 2022. As agências eram 318, menos seis.