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Os republicanos vão manter a sua oposição ao novo pacote de ajuda à Ucrânia, tendo reiterado esta terça-feira a sua posição junto do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que visitou o Congresso dos Estados Unidos.

De visita aos Estados Unidos, Volodymyr Zelensky reuniu-se durante a tarde com vários congressistas e com o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johson, para discutir a continuação do apoio económico e militar a Kiev, num momento em que o Congresso norte-americano está dividido sobre a aprovação de um novo pacote de ajuda.

Segundo a agência EFE, que cita Mike Johson, os republicanos vão manter a sua posição de oposição a um novo pacote de ajuda à Ucrânia, caso a administração de Joe Biden não garanta um conjunto de exigências.

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“O que o Governo de Joe Biden parece estar a pedir são biliões de dólares adicionais, sem supervisão adequada, sem uma estratégia clara para vencer e sem as respostas que são devidas ao povo americano”, afirmou Mike Johson, após se ter reunido com Volodymyr Zelensky

O líder do órgão onde os republicanos têm maioria e na qual a oposição à aprovação de dinheiro para Kiev é maior transmitiu a Zelensky que os ucranianos “são o lado certo da guerra”, mas argumentou com a necessidade de ser feita uma “supervisão dos gastos” que estão a ser feitos com aquele país.

O presidente da Câmara dos Representantes deixou também como contrapartida para a negociação do pacote para Kiev a “reforma politica de imigração de asilo”.

“A nossa primeira condição para negociar qualquer pacote suplementar de gastos com a segurança nacional é a nossa própria segurança nacional. A fronteira é caótica”, afirmou.

Os Republicanos no Congresso defendem que este novo pacote de ajuda à Ucrânia deve ser acompanhado de novos investimentos para controlar a segurança da fronteira sul com o México, cuja situação, como definiu Johnson, é uma “catástrofe absoluta”.

O Congresso está a bloquear um pacote de mais de 106 mil milhões de dólares, que inclui fundos para a Ucrânia e para Israel.