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As forças armadas de Israel não fizeram um pré-aviso antes de avançaram para um bombardeamento que terá sido um dos mais mortíferos deste conflito, que afetou o campo de refugiados de Jabalia. Segundo fontes do The Wall Street Journal, essa decisão de não avisar quem estava naquela zona – o que teria ajudado a proteger as vidas dos civis – foi tomada para não dar tempo aos operacionais do Hamas para que pudessem fugir.

Esse ataque, que aconteceu no último dia de outubro, terá resultado na morte de pelo menos 126 pessoas, cujos cadáveres ficaram presos debaixo dos escombros. Terá sido cumprido o objetivo de neutralizar Ibrahim Biari, o comandante do batalhão do Hamas em Jabalia. Também terá sido possível matar mais alguns operacionais sob o seu comando. Mas não foi possível proteger a vida dos civis.

Na Faixa de Gaza já terão morrido mais de 21 mil pessoas (segundo dados do lado palestiniano). As forças armadas de Israel contrapõem que o Hamas usa os civis como “escudos humanos” e garante que faz tudo o que pode para proteger as suas vidas.

Segundo o The Wall Street Journal, além de não darem pré-aviso, as chamadas Forças de Defesa de Israel (IDF) também usaram pelo menos duas das maiores bombas que têm no seu arsenal, em vez de usarem munições mais pequenas e de abrangência cirúrgica.

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Em resposta ao artigo do jornal norte-americano, as IDF garantem que “só avançam com ataques quando as perdas civis expectáveis não são excessivas em comparação com a vantagem militar que desse ataque se pode obter, com base na informação disponível”.

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