O sismo que abalou o centro do Japão a 1 de janeiro causou pelo menos 168 mortos, enquanto 323 pessoas continuam desaparecidas, disseram, esta segunda-feira, as autoridades locais.
O último balanço das autoridades contava 210 desaparecidos, a maioria dos quais nas cidades de Wajima, um dos locais mais atingidos na Península Noto, no Mar do Japão, e Suzu. O terramoto de magnitude 7,6 na escala aberta de Ritcher causou também cerca de 565 feridos, de acordo com um comunicado do departamento de Ishikawa, o mais atingido pela catástrofe.
O terramoto causou danos consideráveis nas estradas, casas e outros edifícios. As autoridades acreditam que centenas de pessoas permanecem presas ou isoladas enquanto aguardam a chegada dos serviços de salvamento.
As repetidas réplicas e as condições meteorológicas adversas têm provocado novos deslizamentos de terras e inundações nas zonas afetadas. Devido aos danos nas infraestruturas, as autoridades também têm tido dificuldades em transportar alimentos e água potável para as cerca de 31.000 pessoas que continuam abrigadas em cerca de 357 centros de acolhimento.
O sismo de dia de Ano Novo já é o mais mortífero no Japão desde 2011, quando um sismo de magnitude 9,0 desencadeou um ‘tsunami’ que causou mais de 20 mil mortos e o desastre nuclear de Fukushima, o pior desde Chernobyl (Ucrânia) em 1986.