A Alaska Airlines anunciou esta quarta-feira o cancelamento de todos os voos do Boeing 737 Max 9 que estavam agendados até sábado. A empresa está ainda a aguardar a aprovação da Administração Federal de Aviação (FAA) para iniciar as inspeções formais após o incidente registado a semana passada na aeronave.
Em comunicado, a Alaska Airlines afirmou que “a segurança dos funcionários e passageiros” é a sua “maior prioridade”. A empresa assegurou que só vai voltar “a colocar estes aviões ao serviço quando todas as conclusões tiverem sido totalmente resolvidas e satisfizerem todas as normas rigorosas da FAA e da Alaska”.
“Esperamos que esta ação proporcione aos passageiros um pouco mais de certeza, e estamos a trabalhar 24 horas por dia para recomendar os passageiros afetados noutros voos”, lê-se ainda no comunicado, que acrescenta que vão ser afetados entre 100 a 115 voos por dia.
Em declarações aos jornalistas esta quarta-feira, Pete Buttigieg, o secretário dos Transportes norte-americano disse que os aviões estão obrigados a parar apenas por razões de segurança, assegurando que “ninguém pode ou deve ser apressado” durante este processo.
Alaska Airlines diz ter detetado equipamento “mal fixado” nos Boeing 737 MAX
Desde que o Boeing 737 Max 9 foi forçado a parar de voar, no sábado, a Alaska Airlines e a United Airlines cancelaram cerca de 1.800 voos. A United tem 79 aeronaves deste tipo na sua frota, ao passo que na Alaska estes aviões representam cerca de um quarto da frota. A empresa já cancelou cerca de um quinto dos voos desde sábado.
O avião da Alaska Airlines fez uma aterragem de emergência na sexta-feira à noite (hora local) em Portland, noroeste dos Estados Unidos, depois de uma janela e um pedaço da fuselagem terem caído, anunciou a companhia. O incidente levou a que a autoridade aérea norte-americana ordenasse a suspensão temporária de 171 aviões do mesmo modelo enquanto estes são sujeitos a inspeções.
