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“Ouvimos um barulho de um embate. Como se fosse um carro a bater no outro”. O som que um cidadão israelita ouviu, quando estava a caminhar na cidade de Ra’anana, no centro de Israel, parecia ter sido apenas um leve acidente de aviação. No entanto, segundos depois, revelou ser algo mais grave.

Pelo menos, uma pessoa morreu e 18 ficaram feridas na sequência de ataques, que envolveram atropelamentos e esfaqueamentos, em três localizações diferentes da cidade israelita. Segundo a imprensa israelita, a vítima mortal é uma mulher, de 70 anos, que foi transportada para o hospital Meir em estado grave, mas acabou por não resistir aos ferimentos.

“Uma mulher ferida que chegou em estado crítico depois de ter sido atropelada por um viatura morreu devido aos ferimentos, apesar dos nossos esforços para a salvar”, declarou o hospital em comunicado, citado pela CBS News.

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Houve ainda 18 pessoas feridas, algumas em estado crítico, como é  caso de um jovem, de 16 anos, que foi transportado para o Schneider Children’s Medical Center, em Petah Tikvah, tendo sido sedado e levado para cirurgia urgente.

Além dele, outras seis crianças, entre os dez e os 16 anos, foram transportadas para o centro médico, estando em “estado moderado” e a fazer exames médicos, nomeadamente à cabeça e ao pescoço, para verificar se há lesões.

Segundo o Times of Israel, há ainda duas pessoas em estado grave no hospital Meir, em Kfar Saba, que ficaram com ferimentos na sequência do atropelamento e esfaqueamento.

Algumas pessoas, que iam passar na rua, testemunharam o que viram, tendo dito que assistiram ao momento em que “condutor saiu do carro e esfaqueou uma mulher, que fugiu. “Depois, ele foi esfaquear um homem, de 60 anos, até ele cair no chão”, cita o mesmo jornal israelita.

Vi alguém a esfaquear três pessoas perto do centro comercial, a roubar um carro e a atropelar pessoas com ele”, testemunhou outra pessoa.

A polícia israelita anunciou que deteve o condutor, que roubou um total de três carros para realizar o ataque, e outro suspeito, que é seu familiar. Segundo as autoridades, Ahmed Zidat, de 25 anos, e Mahmoud Zidad, de 44, residiam na cidade de Bani Naim, perto de Hebron, na Cisjordânia.

Além disso, o Shin Bet – serviços secretos israelitas – divulgou que os suspeitos eram trabalhadores ilegais, que costumavam frequentar a zona industrial da cidade, e que eram procurados, por já terem entrado em Israel diversas vezes no passado.

Os dois cidadãos palestinianos foram levados pelos serviços secretos para serem interrogados. As autoridades ainda não excluíram a possibilidade de haver mais suspeitos naquele que é um “ataque de terror muito grave”, como descreveu o comandante da polícia.