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As forças armadas norte-americanas anunciaram esta quinta-feira terem atingido 14 mísseis dos houthis no Iémen, “para proteger” a navegação na região.

“Estes mísseis em plataformas de lançamento representavam uma ameaça imediata para os navios mercantes e para a marinha norte-americana na região e podiam ter sido disparados a qualquer momento”, escreveu o comandante militar os Estados Unidos no Médico Oriente (Centcom), num comunicado divulgado na rede social X (antigo Twitter).

Esta é a quarta série de tiros ocidentais contra os rebeldes pró-iranianos numa semana.

Por seu lado, os houthis garantiram que vão continuar a atacar navios no mar Vermelho.

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Especialistas alertam que houthis fortaleceram arsenal militar e “conseguem atingir Israel”

“A agressão norte-americana-britânica visou Hodeida, Taez, Dhamar, Al-Bayta e Saada”, avançou a cadeia de televisão dos rebeldes Al-Masirah.

“Vamos continuar a visar navios que se dirijam para os portos da Palestina ocupada, quaisquer que sejam as agressões americano-britânicas para as tentar impedir”, declarou um responsável dos huthis à Al-Masirah.

Ao largo do Iémen, no mar Vermelho e no golfo de Aden, estes rebeldes, em guerra há cerca de uma década contra o governo iemenita, estão a tomar como alvo navios mercantes que considerem ligados a Israel.

Os rebeldes afirmam realizar estes ataques em solidariedade com os palestinianos de Gaza, território palco da guerra desencadeada pelo exército israelita na sequência do ataque de 7 de outubro, perpetrado pelo movimento islamita Hamas em Israel.

Os crescentes ataques dos houthis levou, nos últimos dias, a uma resposta das forças militares norte-americanas e britânicas, visando, na semana passada, perto de 30 locais no Iémen.

Na quarta-feira, Washington voltou a qualificar “de terrorista” os houthis, apoiados pelo Irão, depois de em 2021, para facilitar a ajuda humanitária, ter retirado o movimento da lista de organizações terroristas.