A jogar em casa, as expectativas da Costa do Marfim na CAN eram grandes e não podiam ter sido mais falhadas. Os marfinenses correm o risco de serem eliminados no grupo A, que apurou a Nigéria e a Guiné Equatorial para os oitavos de final. As consequências foram imediatas e, mesmo com os Elefantes a seguirem em frente como um dos melhores terceiros classificados, Jean-Louis Gasset deixou o comando técnico da equipa que conta com Ousmane Diomande, central do Sporting que não foi utilizado na goleada (4-0) contra a Guiné Equatorial depois de ter cometido uma grande penalidade no jogo com os nigerianos.

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Fora do campo, a organização da CAN também não está isenta de críticas. O jornalista Osasu Obayiuwana partilhou no X, antigo Twitter, um vídeo da revista feita à entrada do estádio. As imagens mostram mulheres a serem apalpadas na zona do peito. Muitos dos comentários justificam os atos dizendo que era uma mulher a efetuar a vistoria. “Algumas das respostas ao post são inacreditáveis. A natureza desta revista está correta, porque foi uma mulher que a fez?”, questionou o repórter.

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No que às equipa lusófonas diz respeito, Cabo Verde e Angola conseguiram surpreender e vencer os respetivos grupos. Os cabo-verdianos, que se cruzaram com Moçambique no grupo B, superaram o Egito de Mo Salah (que entretanto deixou a seleção por questões físicas) e o Gana, duas seleções candidatas a vencer a prova. A equipa angolana venceu o grupo D à frente de Burquina Faso, Mauritânia e Argélia. Já a Costa do Marfim, agora sem o treinador que começou a competição, acabou por beneficiar da derrota da Zâmbia com Marrocos, sendo o quarto melhor terceiro classificado e jogando agora com o Senegal.