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Vasco Cordeiro diz que na oposição "também se serve" o povo

Este artigo tem mais de 6 meses

O socialista Vasco Cordeiro afirmou que os açorianos decidiram que o PS/Açores deve estar na oposição, função em que "também se serve" o povo, mas lembra "prerrogativas e responsabilidades" de vencer.

O presidente do PS/Açores, Vasco Cordeiro, reage após resultados das eleições legislativas regionais, Ponta Delgada, Açores, 04 de fevereiro de 2024. O PS/Açores perdeu hoje pela primeira vez, desde 1996, as eleições legislativas regionais, ao eleger 23 deputados, quando a coligação PSD/CDS-PP/PPM elegeu 26 parlamentares da Assembleia Legislativa. ANDRÉ KOSTERS/LUSA
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O PS de Vasco Cordeiro elegeu 23 deputados no domingo

ANDRÉ KOSTERS/LUSA

O PS de Vasco Cordeiro elegeu 23 deputados no domingo

ANDRÉ KOSTERS/LUSA

O socialista Vasco Cordeiro afirmou esta terça-feira que os açorianos decidiram, nas eleições regionais de domingo, que o PS/Açores deve estar na oposição e é isso que fará, porque nessa função “também se serve” o povo.

“O povo decidiu, está decidido! Decidiu quem venceu as eleições, com as prerrogativas e responsabilidades que daí advêm. A estes, as minhas felicitações”, referiu o líder do PS/Açores numa publicação no Facebook.

“De forma clara, [o povo] decidiu que o PS/Açores deve estar na oposição. É isso que o PS/Açores fará, tendo por ‘salutar advertência’ – para usar a expressão de Vitorino Nemésio – que aí também se serve o povo açoriano!”, rematou.

Dois dias depois de a coligação PSD/CDS-PP/PPM, liderada por José Manuel Bolieiro e no poder na região desde 2020, ter vencido as eleições regionais, Vasco Cordeiro disse que os açorianos decidiram “quem deve estar na oposição, com as prerrogativas e responsabilidades que daí advêm”.

PS perde nos Açores pela primeira vez em 30 anos

O socialista, que foi presidente do Governo Regional entre 2012 e 2020 e é deputado desde que a direita assumiu a governação, escreveu esta terça-feira uma breve mensagem na rede social Facebook para agradecer “a todos quantos exerceram o direito de voto e cumpriram o seu dever” e, de forma particular, aos que manifestaram a sua confiança e colaboraram na candidatura que liderou.

Em 2020, o PS ganhou as eleições, mas sem maioria absoluta, tendo-se formado à direita uma solução alternativa, com a formação da coligação PSD/CDS/PPM e a assinatura de acordos parlamentares com o Chega e a IL (em 2023, os liberais romperam o entendimento).

Em novembro, a abstenção do Chega e do PAN e os votos contra de PS, IL e BE levaram ao chumbo do Orçamento dos Açores para este ano e, no mês seguinte, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou a dissolução da Assembleia Legislativa e a marcação de eleições.

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