Duas igrejas do concelho de Águeda, no distrito de Aveiro, foram assaltadas na noite de sexta-feira para sábado, situação “já em investigação” que está a motivar “algum alarme social na zona”, disseram este domingo à Lusa várias fontes.
Os assaltos ocorreram na igreja da paróquia de Ois da Ribeira e na de Paradela, na paróquia de Espinhel, conforme descreve o pároco Júlio Grangeia numa publicação no Facebook.
Contactada pela Lusa, fonte da GNR de Águeda confirmou as ocorrências e avançou que está marcada para segunda-feira uma reunião para “aprofundar a investigação”.
“Estivemos no local na noite de sexta-feira para sábado e agora vamos aprofundar a investigação, inclusivamente com uma reunião com o presidente da Junta de Freguesia de Travassô porque estas ocorrências, e outras eventualmente não denunciadas, estão a gerar algum alarme social“, disse à Lusa fonte da GNR de Águeda.
A reunião servirá, acrescentou, para “traçar o perfil de eventuais suspeitos e elencar eventuais outros assaltos na zona não denunciados“.
O valor do material furtado e dos danos nas igrejas estão a ser apurados.
Contactado pela Lusa, o pároco Júlio Grangeia relatou estragos nas portas principais, fechaduras e no interior das sacristias.
“Levaram pouca coisa, umas moedas velhas inclusivamente, mas deixaram prejuízo. O maior problema é que isto está a repetir-se como me contaram os senhores da GNR quando cá estiveram. Isto é algo que naturalmente, me preocupa”, disse Júlio Grangeia.
Na publicação na rede social, o pároco descreveu que as portas da igreja de Ois da Ribeira foram arrombadas e revolvidas todas as gavetas.
“Foi uma noite de muitos assaltos segundo a GNR. Os gatunos arrombaram portas. A exterior e uma interior que dá para a sacristia. Dentro da sacristia, foram revolvidas todas as gavetas tendo os gatunos levado consigo vários porta-moedas vazios além de um outro com poucas moedas, muitas das quais fora de circulação (…). Mais do que o que roubaram foi o prejuízo deixado“, escreveu o pároco.
Sobre o assalto à igreja de Paradela, o pároco descreveu que foi forçada a porta da arrecadação da Irmandade de São Pedro, e remexido “tudo quanto encontraram”.