O Starship, maior foguetão da SpaceX, empresa de Elon Musk, provou, no seu terceiro teste de voo realizado esta quinta-feira, ser mesmo capaz de alcançar a órbita terrestre. Porém, apesar do sucesso, quando estava a regressar a nave perdeu o contacto com a base e acabou por se desintegrar e cair no mar. Apesar do seu (quase sucesso), a série de conhecimentos adquiridos levam a concluir que à terceira, foi de vez.

A nave percorreu quase metade da volta à Terra, como previsto no teste, antes de se perder ao reentrar na atmosfera. Na aterragem, a fase de queima dos propulsores não foi bem sucedida e a nave não sobreviveu. O objetivo era “aterrar” no Golfo do México.

A perda do foguetão foi confirmada pela própria SpaceX, citada pela Reuters. Mas a destruição do foguetão não parece demover Elon Musk, que já disse que irá lançar mais seis foguetões este ano.

Apesar da falha na aterragem, o voo atingiu alguns marcos importantes no desenvolvimento da nave, que poderá alterar o futuro do transporte espacial e ajudar a NASA a levar os astronautas da missão Artemis de volta à Lua 50 anos depois. Nenhum dos problemas dos voos anteriores se repetiu e os engenheiros da SpaceX dispõem agora de dados para resolver os novos problemas.

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O foguetão Starship quer inovar na história espacial com a sucessiva utilização do propulsor inferior e frente da mesma nave espacial em vários lançamentos, o que não se sucede com os foguetões descartáveis de lançamento único. O sucesso do terceiro lançamento da SpaceX é um grande passo para uma redução do custo de envio de astronautas ao Espaço e de colocação de satélites e telescópios.

O foguetão foi lançado pela primeira vez em abril do ano passado, mas explodiu no ar. Na segunda tentativa de lançamento conseguiu avançar mais, mas voltou a explodir mais uma vez. Além de querer mandar o Homem à Lua, Elon Musk também querer usar esta investigação para colonizar Marte.

Mega foguetão de Elon Musk volta a explodir minutos depois do lançamento

Texto editado por Edgar Caetano