Um total de 83% dos portugueses apoiam que o país pertença à NATO, mostra o relatório anual publicado esta quinta-feira pela aliança transatlântica. Segundo o mesmo documento, no caso de um referendo, aquela percentagem de cidadãos votaria “sim” à permanência na organização militar. Apenas 7% dos inquiridos na sondagem votariam pela saída de Portugal da NATO, enquanto 10% responderam que não sabem o que fariam.
Além disso, 74% dos inquiridos portugueses consideram que a NATO mantém o país mais seguro, tornando a possibilidade de um ataque estrangeiro menos provável. Por sua vez, 7% acreditam que a aliança transatlântica não traz segurança ao país, enquanto 19% não souberam responderam à questão.
Em relação aos 31 restantes Estados-membros, Portugal é o quinto em que a população mostra mais apoio à NATO. O país que mais confiança na organização militar é a Albânia, seguido da Lituânia, da Noruega e da Polónia.
No extremo oposto, apenas 46% dos montenegrinos votariam a favor da pertença ao país na NATO, enquanto 33% que votariam contra. Além do Montenegro, a Eslovénia, os Estados Unidos da América (país fundador da aliança), França e Grécia são os países que menos confiam na organização militar.
Em termos globais, em 2023, cerca de 50% dos cidadãos dos 32 Estados-membros sentem-se seguros no seu país, enquanto 35% apontam que não sentem segurança. Cerca de 63% dos inquiridos de todos os países indicaram que a invasão da Rússia pela Ucrânia aumentou os riscos de segurança no seu país.
No que concerne ao apoio à Ucrânia, 30% dos inquiridos “concordam totalmente” e 33% “concordam” com o envio de apoio militar a Kiev. Um total de 15% discordam ligeiramente com o envio de auxílio e 13% discordam totalmente.