A Amazon apreendeu mais de sete milhões de produtos falsificados em 2023, mais um milhão do que em 2022, de acordo com a quarta edição do seu Relatório de Proteção da Marca.
A multinacional investiu mais de 1.100 milhões de euros e empregou 15.000 pessoas, incluindo especialistas em ‘machine learning’, programadores de ‘software’ e investigadores especializados, entre outros perfis.
Desta forma, o gigante do comércio eletrónico travou, no ano passado, mais de 700.000 tentativas de criação de novas contas de vendedores fraudulentos antes de estes conseguirem colocar os produtos à venda.
Este número representa uma diminuição significativa em relação aos seis milhões de tentativas de criação de novas contas fraudulentas em 2020.
De acordo com o documento, desde o seu lançamento em 2020, a Unidade de Crimes de Contrafação (CCU) da Amazon tomou medidas legais e denunciou mais de 21.000 infratores às autoridades.
Um número que confirma os esforços do mercado para identificar e desmantelar as organizações envolvidas na venda de produtos falsificados.
“Estamos orgulhosos do caminho que percorremos na prevenção da venda de produtos contrafeitos na nossa loja e da forma como este progresso conduziu a uma inovação significativa, graças às colaborações e parcerias que conseguimos estabelecer com marcas, organizações, decisores políticos, autoridades policiais e outras partes interessadas”, afirmou Dharmesh Mehta, vice-presidente global dos serviços de parceiros de vendas da Amazon.
A multinacional aponta quatro pilares fundamentais para travar estes casos, como o estabelecimento de controlos preventivos, rigorosos e eficazes para dissuadir os infratores, a disponibilização de ferramentas de proteção às marcas, a promoção da responsabilização dos falsificadores pelas suas ações ilegais e a educação e sensibilização dos consumidores para estas práticas fraudulentas.
Desta forma, o gigante do comércio eletrónico intensificou a adoção de ferramentas de proteção e afirma que as reclamações de contrafação diminuíram mais de 30%.
Assim, desde 2020, embora o número de produtos disponíveis para venda na Amazon tenha crescido significativamente, houve uma queda no número total de reclamações por infração apresentadas pelas marcas.