O número de travessias irregulares das fronteiras da União Europeia (UE) recuou no primeiro trimestre do ano 12% face ao período homólogo, arrastado pela quebra nas chegadas pela rota do Mediterrâneo Central (para Itália), segundo dados da Frontex.

De acordo com a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira, o Mediterrâneo Central foi a única grande rota marítima a apresentar um recuo homólogo de 59% nos primeiros três meses do ano, para as 11.400, das quais 6.700 deteções em março.

Em 2023, o maior número de deteções de migrantes irregulares foi feito nesta rota.

A rota dos Balcãs Ocidentais também registou uma quebra de 64% nas travessias irregulares entre janeiro e março, para as 5.485.

Os maiores aumentos homólogos assinalaram-se, por seu lado, nas rotas da África Ocidental (510%, para as 13.575 deteções nas Canárias, Espanha), tendo esta registado o maior número desde que há registos na Frontex (2011), e do Mediterrâneo Oriental (109%, para as 13.716).

No Mediterrâneo Ocidental, por outro lado, as entradas irregulares de migrantes aumentaram 45%, face ao primeiro trimestre de 2023, para as 3.057.

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