A PSP deteve dois estudantes do movimento “Fim ao Fóssil” que bloquearam, na manhã desta segunda-feira, o edifício do Banco de Portugal, em Lisboa. Os manifestantes colaram-se às portas, impedindo a entrada no edifício, num protesto que visa denunciar o investimento do Governo Português na indústria fóssil, e a falta de investimento na transição energética, tendo uma aluna ficado dentro das portas giratórias do edifício.

Em imagens disponibilizadas pelo movimento no Telegram, lê-se numa faixa “Fim ao Fóssil até 2030”. Os estudantes protestam contra a falta de investimento do Governo numa “transição energética justa”, e ​​​​​​​relembram que Portugal é o país da União Europeia que tem a maior percentagem do seu PIB direcionada para subsídios a combustíveis fósseis.

A porta voz da ação, Catarina Bio, refere que “o dinheiro que devia estar a ser investido numa transição energética justa” é, em vez disso,  direcionado para um negócio que está “a condenar” as gerações futuras.

Quando nos dizem que em Portugal não existe dinheiro para o investimento necessário para a transição energética, ​​​​​​​relembramos que Portugal é o país da União Europeia que tem a maior percentagem do seu PIB direcionada para subsídios a combustíveis fósseis.

Em vídeo, uma estudante apela a que a sociedade se junte ao movimento, e marche pela justiça climática no dia 8 de junho: “Não vamos dar paz até termos o nosso futuro acima do lucro”.

O protesto foi transmitido em direto no Youtube por um transeunte ainda antes de o Corpo de Intervenção da PSP ter identificado e retirado os manifestantes do local.

No Telegram, os manifestantes dizem que esta é a primeira de uma série de ações que fazem parte do movimento “Primavera Estudantil pelo Fim ao Fóssil”, que conta já com protestos e bloqueios ao funcionamento de outras instituições previstos.

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