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Mais de 254 mil eleitores podem votar nas eleições antecipadas para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, no dia 26, segundo dados do recenseamento eleitoral esta segunda-feira enviados à Lusa.

De acordo com o Ministério da Administração Interna (MAI), em 11 de maio, “data da inalterabilidade dos cadernos eleitorais”, das eleições antecipadas para a assembleia legislativa regional, encontravam-se “inscritos 254.522 eleitores”, dos quais 249.075 na ilha da Madeira e 5.447 na ilha de Porto Santo.

Relativamente às eleições legislativas regionais de 2023, com base no ‘site’ da Secretaria-Geral do MAI, estão inscritos mais 645 eleitores, dos quais mais de meio milhar na ilha da Madeira e mais uma centena em Porto Santo.

Estes dados reportam-se à comparação com os inscritos deste ano e ao resultado final oficial de 253.877 eleitores no sufrágio de 2023, publicados no Diário da República.

Ainda segundo os dados disponíveis no ‘site’ da Secretaria-Geral do MAI, o Funchal é o concelho com mais eleitores, com 104.858, seguido de Santa Cruz, com 39.912, Câmara de Lobos, com 32.586, Machico, com 19.821, e Ribeira Brava, com 14.042. O município com menos eleitores inscritos é Porto Moniz, com 3.003.

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A freguesia com mais eleitores é São Martinho, no concelho do Funchal, com 26.556, seguindo-se no mesmo município Santo António, com 24.980, Caniço, em Santa Cruz, com 21.825, Câmara de Lobos, com 16.217, e Santa Maria Maior, no Funchal, com 11.878, enquanto Achadas da Cruz, em Porto Moniz, regista apenas 190 inscritos.

A campanha eleitoral das eleições legislativas regionais antecipadas na Madeira começou no domingo, envolvendo as 14 candidaturas (13 partidos únicos e uma coligação de dois partidos).

Em disputa nas eleições de dia 26 estão os 47 lugares do hemiciclo da Assembleia Legislativa Regional da Madeira.

O sorteio da ordem no boletim de voto colocou o Alternativa Democrática Nacional (ADN) em primeiro lugar, seguindo-se Bloco de Esquerda (BE), Partido Socialista (PS), Livre, Iniciativa Liberal, Reagir, Incluir, Reciclar (RIR), CDU — Coligação Democrática Unitária (PCP/PEV), Chega, CDS-Partido Popular (CDS-PP), Partido da Terra (MPT), Partido Social-Democrata (PPD/PSD), Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Partido Trabalhista Português (PTP) e Juntos Pelo Povo (JPP).

As antecipadas de 26 de maio ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

O PSD sempre governou no arquipélago e venceu com maioria absoluta 11 eleições entre 1976 e 2015.

Na anterior legislatura, a Assembleia Legislativa da Madeira tinha 20 representantes do PSD, três do CDS-PP (com quem os sociais-democratas foram a eleições coligados), 11 do PS, cinco do JPP e quatro do Chega. A CDU, o BE e o PAN ocupavam um lugar cada.