O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) reforçou o dispositivo meteorológico para a época de incêndios, com a entrada em funcionamento de dois novos radares e de duas estações meteorológicas e ainda de dois detetores de raios.
Estes equipamentos permitirão melhorar a vigilância e previsão geral do perigo de incêndio rural e das condições meteorológicas locais na frente de fogo, explica o IPMA, num comunicado nesta terça-feira divulgado.
Os dois radares e estações meteorológicas estão instalados em Coruche/Cruz do Leão e em Loulé/Cavalos de Caldeirão, enquanto os dois detetores de raios estão em Olhão e em Viana do Castelo/Chafé.
As duas novas estações meteorológicas irão adensar a rede já existente no território do continente para observação e ainda reforçar a previsão do perigo de incêndio rural e das variáveis meteorológicas relevantes.
O IPMA explica que “os radares permitirão uma melhor caracterização das características dos sistemas convectivos [quando há forte instabilidade atmosférica] quer estejam afastados ou na região dos incêndios”.
Os detetores de trovoada visam aumentar a precisão de localização das descargas elétricas, podendo a “informação ser utilizada em termos de vigilância em tempo real e em análise ‘post-mortem’ na identificação das causas de incêndios”.
Desde 15 de maio, que os meios de combate a incêndios florestais foram reforçados, estando no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).
Este dispositivo vai estar no terreno e 31 de maio, e trata-se do primeiro reforço de meios do ano, no que é denominado “nível Bravo”.
Os operacionais envolvidos no combate aos incêndios rurais vão aumentar ligeiramente este ano, estando previstos para os meses considerados mais críticos 14.155 elementos, mas menos dois meios aéreos.