Riley Keough, neta de Elvis Presley e herdeira do seu património, apresentou uma queixa contra a empresa de investimento privado Naussany Investments & Private Lending, acusando-a de estar a incorrer numa venda “não judicial” indevida da mansão Graceland, casa que pertencia a Presley e onde o “rei do rock” está atualmente sepultado, no Tenessee.

A empresa interpôs uma ação judicial contra os bens de Lisa Marie, filha de Elvis que morreu em janeiro de 2023. Em setembro desse ano, a Naussany Investments alegou que, ao tempo da sua morte, Marie tinha um empréstimo de 3,8 milhões de dólares em dívida à empresa, tendo usado Graceland como garantia.

No dia 15 de maio, a neta do músico apresentou uma queixa num tribunal do Tennessee, defendendo que as alegações da empresa eram “fraudulentas”. Keough assegura que a sua mãe nunca pediu dinheiro emprestado à Naussany Investments e que também nunca lhe deu uma escritura oferecendo como garantia a mansão histórica. A queixosa defende ainda que os documentos “que pretendem provar esse empréstimo (…) são falsos”.

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Como informa o The Guardian, foi afixado um aviso público nos meios de comunicação locais informando que Graceland seria leiloada no Tribunal do Condado de Shelby, em Memphis, no dia 23 de maio, ou seja, esta quinta-feira. Na sequência da queixa de Riley Keough, um juiz emitiu uma ordem de restrição temporária à venda.

Graceland foi comprada por Elvis Presley em 1957 e foi a sua casa até à data da sua morte, 20 anos depois, em 1977. A mansão é atualmente uma atração e funciona como um museu que atrai cerca de 600.000 visitantes por ano. Keough é atriz nos EUA e dirige o Promenade Trust, que gere a propriedade de Graceland. A casa-museu atrai cerca de 600 mil visitantes por ano.