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Londres avança que Rússia mobilizou unidades de África para ofensiva em Kharkiv

Este artigo tem mais de 6 meses

O Reino Unido alertou para a mobilização do Regimento Africano russo "composto por mais de 2.000 soldados e oficiais, bem como por mercenários experientes" para a Ucrânia.

epa11336743 A Ukrainian police officer inspects a damaged building during the evacuation of local people from territories bordering Russia, in the city of Vovchansk, Kharkiv region, northeastern Ukraine, 13 May 2024, amid the Russian invasion. More than 4,000 residents from settlements in areas of the Kharkiv region bordering Russia have been evacuated as 'hostilities intensified', the head of the Kharkiv Military Administration Oleg Synegubov wrote on telegram. The evacuations follow a cross-border offensive by Russian forces, who claimed the capture of several villages in the region. Russian troops entered Ukrainian territory on 24 February 2022, starting a conflict that has provoked destruction and a humanitarian crisis.  EPA/GEORGE IVANCHENKO
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Segundo o governo britânico, essas forças tinha sido originalmente enviadas para a Síria, Líbia, Burkina Faso e Níger

GEORGE IVANCHENKO/EPA

Segundo o governo britânico, essas forças tinha sido originalmente enviadas para a Síria, Líbia, Burkina Faso e Níger

GEORGE IVANCHENKO/EPA

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O Ministério da Defesa britânico afirmou nesta sexta-feira que o exército russo mobilizou unidades do seu regimento destacado em África durante a última semana para a ofensiva contra a cidade ucraniana de Vovchansk, na província de Kharkiv (nordeste).

“Durante a última semana, a Rússia enviou unidades do Regimento Africano [Africa Corps] do Ministério da Defesa russo, juntamente com as forças regulares russas e unidades Storm-Z durante a sua ofensiva em Vovchansk”, adiantou o ministério, numa declaração publicada na rede social X.

O Regimento Africano foi criado em dezembro de 2023 e “é composto por mais de 2.000 soldados e oficiais, bem como por mercenários experientes, muitos dos quais serviram anteriormente nas fileiras do Grupo Wagner”, de acordo com a mesma fonte.

“Os destacamentos do Regimento Africano foram muito provavelmente enviados para a Síria, Líbia, Burkina Faso e Níger”, referiu o governo britânico, avançando que a “redistribuição” destas unidades para a fronteira ucraniana foi realizada em abril “como preparação para esta ofensiva”.

“É muito provável que a Rússia esteja a reforçar a sua guerra na Ucrânia com recursos anteriormente atribuídos a África”, concluiu a mesma fonte.

As forças russas envolveram-se em combates de rua na cidade de Vovchansk, na região nordeste ucraniana de Kharkiv, e sofreram muitas baixas, disse nesta sexta-feira o comandante-chefe do exército da Ucrânia, Oleksandre Syrsky.

O general ucraniano explicou que o exército russo continua a transferir reservas de várias áreas para reforçar as suas operações na frente de combate aberta em Kharkiv, onde a Rússia tomou o controlo de cerca de uma dúzia de pequenas cidades na primeira semana da ofensiva, de acordo com informações de Moscovo também confirmadas por fontes ucranianas não oficiais.

No entanto, as forças russas não estão a conseguir ganhar mais terreno, apesar do destacamento contínuo de mais tropas, acrescentou Sirsky, explicando como a situação está a evoluir no outro eixo ao longo do qual a Rússia tem atacado até agora na zona fronteiriça de Kharkiv.

As tropas russas têm em curso desde 10 de maio uma ofensiva na região de Kharkiv, que faz fronteira com a Rússia, onde reivindicaram a conquista de várias localidades.

Algumas dessas localidades tinham sido recuperadas pela Ucrânia em 2023, durante uma contraofensiva lançada no verão que teve resultados modestos.

Segundo Kiev, a ofensiva em Kharkiv visa levar à rutura as linhas defensivas ucranianas, enfraquecidas por dois anos de guerra.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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