Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, sexta-feira.

    Kharkiv. Zelensky diz que Rússia perde oito soldados por cada um que a Ucrânia perde

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Forças ucranianas recuperam controlo da fronteira em Kharkiv, afirma Zelensky

    Zelensky visitou hoje Kharkiv, onde ontem um ataque russo destruiu uma das maiores gráficas na Ucrânia e matou sete pessoas. O presidente assegurou que as Forças Armadas ucranianas já recuperaram controlo da zona de fronteira com a Rússia em Kharkiv.

    “Os nossos guerreiros conseguiram controlar os combates na zona de fronteira”, partilhou Zelensky na sua habitual mensagem noturna. O presidente esteve reunido com o exército, os serviços especiais e as autoridades regionais para planear os próximos passos.

  • Zelensky agradece aos Estados Unidos novo pacote de ajuda militar

    Agradeço “o novo pacote de ajuda militar anunciado hoje”, escreveu Volodymyr Zelensky na rede social X. Segundo o governante, este novo pacote inclui, entre outros, mísseis de longo alcance e defesas anti-tanque. Este pacote “é essencial neste momento, à medida que o inimigo intensifica ataques na linha da frente”, acrescentou.

    Zelensky alertou ainda que, para proteger a liberdade, a Ucrânia precisa de “apoio forte e contínuo dos Estados Unidos e de outros [países] aliados”.

  • Alemanha envia novo sistema de defesa anti-aérea para a Ucrânia

    Os pedidos ucranianos ao Ocidente que continue o fornecimento de armas estão a ser respondidos, desta vez pela Alemanha. O Spiegel avança que Berlim enviou um novo sistema de defesa anti-aérea.

    O sistema Iris-T-SLM é o primeiro a chegar à Ucrânia, de nove que foram prometidos. Estes sistemas têm sido utilizados na defesa aérea da Kiev e Lviv, as duas maiores cidades ucranianas, mas a Ucrânia enfrenta agora uma falta quer destas armas, quer das munições para as mesmas.

  • Países da NATO vizinhos da Rússia vão erguer “muro de ‘drones'”

    Os seis países membros da NATO vizinhos da Rússia concordaram erguer um “muro de ‘drones’” para defender as suas fronteiras contra eventuais provocações de Moscovo, anunciou nesta sexta-feira o Governo lituano.

    “É uma coisa completamente nova, um muro de ‘drones’ que se estende da Noruega à Polónia. O objetivo é usar ‘drones’ e outras tecnologias para proteger as nossas fronteiras”, justificou a ministra do Interior da Lituânia, Agne Bilotaite, à agência de notícias BNS.

    A governante lituana deu conta do projeto de defesa após conversações com os seus homólogos dos outros dois estados bálticos, Estónia e Letónia, bem como da Finlândia, Noruega e Polónia.

    “Não se trata apenas de infraestruturas físicas, sistemas de vigilância, mas também de ‘drones’ e outras tecnologias, que nos permitirão proteger contra provocações de países hostis e prevenir o contrabando”, acrescentou.

  • Três mortos em ataque russo na região de Donetsk

    Três pessoas morreram hoje em ataques russos às cidades de Siversk e Zelene Pole em Donetsk. A informação foi avançada pelo Procurador da região, através do seu canal no Telegram.

    As vítimas foram dois homens de 63 e 71 anos em Siversk e um homem de 40 no segundo ataque, que também causou dois feridos, devido aos estilhaços.

    O gabinete do procurador afirmou que vai avançar com uma investigação pelos ataques a civis.

  • Estados Unidos anunciam oficialmente novo pacote de ajuda à Ucrânia, no valor de 254 milhões de euros

    O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou hoje o novo pacote de ajuda à Ucrânia, no valor 275 milhões de dólares (cerca de 254 milhões de euros), avançou o The Kyiv Independent.

    A notícia já tinha sido avançada ontem pela Associated Press através de duas fontes anónimas.

    Este quarto pacote de ajuda militar norte-americana inclui munições para múltiplos sistemas de artilharia diferentes, incluindo o de rockets, HIMARS, que a Ucrânia tem utilizado. Inclui também munições e armas de pequeno porte e equipamentos de defesa pessoal.

  • Ucrânia começa a libertar prisioneiros para combater na linha da frente

    50 reclusos ucranianos foram hoje libertados da prisão para cumprir serviço militar nas Forças Armadas da Ucrânia. A notícia é avançada pelo The Kyin Independent, citando os registos do tribunal na região de Oblast que emitiu a decisão.

    Já na quarta-feira, tinham sido libertados dois prisioneiros na mesma região. Esta é a segunda libertação de reclusos, depois da aprovação da lei que permite a anulação das penas, sob a condição de se juntarem ao exército que combate a invasão da Rússia.

    A lei, aprovada no parlamento ucraniano no dia 8 de maio e assinada por Zelensky no dia 17, só permite o alistamento de voluntário e de reclusos acusados de crimes menores: os documentos do tribunal revelam que a maior parte destes 50 reclusos estavam presos pelo crime de roubo.

    Esta é uma de muitas medidas aprovadas para tentar colmatar a falta de soldados no exército ucraniano. Desde a aprovação da lei, o Ministro da Defesa, Denys Maliuska, afirmou que já foram feitos mais de 4300 pedidos de amnistia.

  • Interferência da Rússia torna armas ocidentais na Ucrânia ineficazes, relatam oficiais ucranianos

    Relatórios confidenciais das forças-armadas ucranianas, a que o The Washington Post teve acesso, revelam que a Ucrânia parou de utilizar armas ocidentais, principalmente enviadas pelos Estados Unidos, devido a múltiplas falhas no funcionamento.

    Os problemas eram causados por interferências da Rússia. As tecnologias avançadas utilizadas por Moscovo impedem o normal funcionamento das armas guiadas por satélite.

    Os sistemas mais afetados são o HIMARS – Sistema de Artilharia de Rockets de Alta Mobilidade – e o sistema Excalibur. Numa utilização normal, estes sistemas podem disparar rockets a uma distância superior a 80 quilómetros.

    Nos poucos meses de 2023 a que o relatório a que o Post teve acesso se referem, apenas 10% dos ataques ucranianos disparados nestes sistemas atingiram os seus alvos. “A tecnologia Excalibur na sua versão atual perdeu o seu potencial”, pode ler-se no relatório.

    A Ucrânia parou de utilizar estes sistemas ocidentais e apelou aos EUA que revejam a tecnologia utilizada, para que consiga ultrapassar as interferências da Rússia. Os sucessos recentes desta tecnologia utilizada pelo Kremlin podem ajudar a explicar o reacender e o escalar de intensidade da ofensiva russa.

  • Putin abre a porta a negociações, mas diz rejeitar "ultimatos"

    A Reuters avançou esta manhã e Vladimir Putin confirmou, mostrando-se disponível a que “as negociações de paz sejam retomadas”. Porém, recusou a imposição de “ultimatos” por parte de países terceiros.

    As negociações devem ser guiadas, segundo o líder russo, “com a ajuda do senso comum e no que deve ser baseado o senso comum.”

    Vladimir Putin assegurou que a Rússia “nunca recusou quaisquer negociações” para terminar o conflito na Ucrânia. “Não proibimos ninguém de negociar”, afirmou.

    Porém, para Vladimir Putin, é importante que se respeitem as decisões tomadas nas conversações de paz que tiveram lugar na Bielorrússia e na Turquia, pouco depois de a guerra ter começado em fevereiro de 2022.

  • "Legitimidade" de Zelensky como Presidente da Ucrânia "acabou", ataca Putin

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, atirou-se hoje contra o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, dizendo que a sua legitimidade enquanto Presidente “acabou”.

    De acordo com Vladimir Putin, citado pela agência RIA durante uma conferência de imprensa, a Rússia está “consciente de que a legitimidade do atual Chefe de Estado” da Ucrânia “terminou”, aludindo ao facto de o mandato presidencial de Volodymyr Zelensky ter terminado a 20 de maio.

    Contudo, devido à imposição da lei marcial, a Ucrânia adiou a realização de eleições e Volodymyr Zelensky continuará a ser o Presidente do país.

    Numas eventuais negociações de paz, Vladimir Putin assinala que a Rússia precisa de estar “completamente confiante” para saber se está a “lidar com as autoridades legítimas”.

    Vladimir Putin instou as autoridades de Kiev a responderem a “esta questão”, entre os quais o parlamento, o tribunal constitucional e “outras autoridades”.

    Para além disso, o Presidente russo considera que a cimeira de paz na Suíça realizada em meados de junho é para o Ocidente — os “patrocinadores do regime de Kiev” —, “confirmar a legitimidade do atual Chefe de Estado”.

    Tal como de costume, Vladimir Putin nunca mencionou diretamente, na conferência de imprensa, o nome de Volodymyr Zelensky.

  • Opositores russos e bielorrussos em Portugal, entre o estatuto de imigrantes e refugiados

    Opositores bielorrussos e russos em Portugal aguardam pela regularização em Portugal como imigrantes, apesar de correrem risco de vida se decidirem voltar aos seus países, o que os deveria equiparar a refugiados.

    “O processo de refugiado é muito difícil. É preciso provarmos envolvimento político, que fomos perseguidos no nosso país. Ora, na Rússia, basta um post nas redes sociais para sermos presos. Vou voltar para ser presa e só depois é que sou considerada refugiada?”, desabafa Valeria, que fugiu do país há dois anos, depois da invasão russa da Ucrânia.

    Apoiante de Navalny, o opositor de Putin que morreu na prisão e por cuja candidatura presidencial andou a recolher assinaturas, Valeria integra a comunidade russa em Lisboa mas ainda não tem papéis legais. “Estou à espera, não estamos todos?”, disse à Lusa, sorrindo, num dos dias em que esteve à porta da sede da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).

    Depois do início da guerra, Portugal foi dos poucos países que manteve abertas as portas na Europa aos russos que apresentassem uma manifestação de interesse à chegada ao país. “Vínhamos para cá e depois tratávamos dos papéis, mas a burocracia portuguesa ainda é mais burocrática que a burocracia russa”.

  • Londres avança que Rússia mobilizou unidades de África para ofensiva em Kharkiv

    O Ministério da Defesa britânico afirmou hoje que o exército russo mobilizou unidades do seu regimento destacado em África durante a última semana para a ofensiva contra a cidade ucraniana de Vovchansk, na província de Kharkiv (nordeste).

    “Durante a última semana, a Rússia enviou unidades do Regimento Africano [Africa Corps] do Ministério da Defesa russo, juntamente com as forças regulares russas e unidades Storm-Z durante a sua ofensiva em Vovchansk”, adiantou o ministério, numa declaração publicada na rede social X.

    O Regimento Africano foi criado em dezembro de 2023 e “é composto por mais de 2.000 soldados e oficiais, bem como por mercenários experientes, muitos dos quais serviram anteriormente nas fileiras do Grupo Wagner”, de acordo com a mesma fonte.

  • Montenegro promete cumprimento de investimento de 2% em Defesa até 2030

    “O nosso compromisso com a NATO, com os nossos parceiros, com a Aliança Atlântica é total”, revelou Montenegro. Declarando que o calendário é ambicioso por ter de recuperar atrasos.

    Montenegro promete cumprimento de investimento de 2% em Defesa até 2030

  • Zelensky também planeia visitar Lisboa na próxima semana

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tem planos para, além de Espanha, visitar também Lisboa na próxima semana, segundo apurou o Observador. O dia ainda está a ser definido.

    [Já saiu o segundo episódio de “Matar o Papa”, o novo podcast Plus do Observador que recua a 1982 para contar a história da tentativa de assassinato de João Paulo II em Fátima por um padre conservador espanhol. Ouça aqui o primeiro episódio.]

    Zelensky visitará Espanha na próxima segunda-feira, dia 27 de maio, avançam a televisão Cadena SER e o El Mundo. Volodymyr Zelensky já tinha adiado uma visita a Espanha e a Portugal, por conta da situação da linha na frente em Kharkiv.

    Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português informou o Observador que “não comenta qualquer deslocação do Presidente da Ucrânia” ao país.

    (notícia atualizada às 14h41 com a posição do MNE português)

    Com João Porfírio

  • Scholz rejeita que conferência de paz na Suíça esteja condenada ao fracasso. Será "uma pedra de construção"

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, rejeita que a conferência de alto nível sobre a paz na Ucrânia que se realiza na Suíça em junho esteja condenada ao fracasso.

    A conferência, segundo entende, “é uma pedra de construção entre outras” e servirá para “regar as plantas que neste momento não passam de rebentos”. “Esta conferência vem na sequência de mais tentativas de alargar o processo de paz”, e vai discutir a não utilização das armas nucleares. “Há ainda mais passos para dar”.

    A resposta foi dada na sequência de uma pergunta sobre se partilha da preocupação de que a conferência está “condenada ao fracasso”.

    Luís Montenegro adiantou, por sua vez, que Portugal vai fazer-se representar ao “mais alto nível institucional porque entendemos que todos os esforços de paz devem ser aprofundados e aproveitados para poder pôr cobro a uma situação de violação dos direitos humanos”, afirmou, acrescentando que espera que a participação seja alargada e abrangente.

    A Suíça vai realizar uma conferência internacional de alto nível sobre a paz na Ucrânia em 15 e 16 de junho, mas a Rússia já fez saber que não tenciona participar.

  • Zelensky visita Espanha no dia 27 de maio

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, visita Espanha na próxima segunda-feira, dia 27 de maio, avançam a televisão Cadena SER e o El Mundo.

    O chefe de Estado vai encontrar-se com o Rei Felipe VI na segunda-feira e com o chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez.

    Há cerca de duas semanas, Volodymyr Zelensky adiou a visita a Espanha e a Portugal, por conta da situação da linha na frente em Kharkiv.

    Não é claro que Volodymyr Zelensky venha igualmente a Portugal.

  • Kiev estima em 500 mil o número de militares russos mortos ou feridos na guerra

    O Estado-Maior do Exército ucraniano afirmou em comunicado publicado na rede social Facebook que “as perdas totais do inimigo em combate” ascendem “atualmente a 498.940” militares, incluindo 1.240 vítimas dos confrontos registados no último dia na cidade de Kharkiv, um número muito superior ao reconhecido até agora por Moscovo.

  • Primeiro-ministro húngaro acusa UE e NATO de prepararem Europa para guerra

    Orbán refere que o discurso de Emmanuel Macron é “uma preparação para uma ação de guerra” e que a data das eleições europeias, 9 de junho, será decisiva para um cenário de paz ou de guerra.

    Primeiro-ministro húngaro acusa UE e NATO de prepararem Europa para guerra

  • Orban: "Não é lógico pensar que a Rússia, que nem consegue derrotar a Ucrânia, venha de repente engolir o Ocidente"

    O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, defendeu que as forças russas se deparam com uma guerra “séria e difícil” contra a Ucrânia e que as suas capacidades são “largamente ultrapassadas” pela NATO.

    Tanto que, “se os russos fossem suficientemente fortes para derrotar os ucranianos de uma só vez já o teriam feito”. Em declarações à rádio pública húngara, Orban considerou que não é “lógico” pensar que a Rússia “que nem sequer consegue derrotar a Ucrânia, venha de repente engolir todo o mundo ocidental”. “As hipóteses de isso acontecer são extremamente reduzidas.”

    Segundo Orban, citado pelo The Kyiv Independent, a Hungria está preocupada com o financiamento e o fornecimento de armas à Ucrânia.

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