A GNR fiscalizou cerca de 1,9 milhões de pessoas nas fronteiras marítimas entre 29 de outubro e o final de abril, sobretudo para visitas turísticas, anunciou nesta segunda-feira a corporação.

A Guarda Nacional Republicana fez nesta segunda-feira um balanço dos seis meses em que assumiu as competências pelo controlo das fronteiras marítimas e terrestres com a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) a 29 de outubro de 2023.

Em comunicado, a GNR avança que, em seis meses, foram controladas cerca de 1,9 milhões de pessoas que entraram e saíram do país em 8.100 embarcações, com especial destaque para os navios de cruzeiro, sendo os portos de Lisboa e Funchal que registaram o maior número de entradas.

A corporação dá também conta que, entre 29 de outubro de 2023 e o fim de abril deste ano, realizou mais de 1,1 milhões de procedimentos administrativos nos postos de fronteira relacionados com a emissão de vistos, licenças para vir a terra e licenças para acessos à zona internacional.

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No mesmo período, os núcleos de fiscalização territorial de imigração da GNR, desenvolveram mais de 300 operações em todo o país, direcionadas especialmente para os setores da agricultura, indústria e serviços, durante as quais fiscalizou a condição de cerca de 9.500 estrangeiros.

Segundo a GNR, os distritos onde se realizaram mais operações foram Lisboa, Porto, Faro e Santarém, tendo sido dada “especial prioridade” às entradas na fronteiras de Vila Formoso e do Caia, onde se registaram diversas infrações à lei de estrangeiros.

As principais contraordenações detetadas pelos militares da Guarda relacionaram-se com a falta de declaração de entrada em território nacional (324).

A GNR deteve ainda seis pessoas por permanência ilegal em Portugal.