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O Governo quer que a Infraestruturas de Portugal apresente até ao fim de junho de 2026 uma proposta fundamentada relativamente ao modelo de contratação e de gestão da terceira travessia do Tejo e da linha de alta velocidade Lisboa-Poceirão-Évora.

Na resolução esta segunda-feira publicada em Diário da República, o executivo mandata a Infraestruturas de Portugal (IP) para concluir os estudos da terceira travessia do Tejo e da ligação de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, no âmbito das acessibilidades rodoferroviárias ao novo aeroporto de Lisboa, que virá a localizar-se no Campo de Tiro de Alcochete.

Ao mesmo tempo autoriza a realização da despesa necessária à execução dos estudos, para o triénio 2025-2028, até ao montante máximo global de quatro milhões de euros, a que acresce o imposto sobre o valor acrescentado (IVA) à taxa legal em vigor.

O primeiro-ministro, o social-democrata Luís Montenegro, anunciou em 14 de maio que o Governo aprovou a construção do novo aeroporto da região de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete, com a denominação Aeroporto Luís de Camões, com vista à substituição integral do Aeroporto Humberto Delgado.

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