Apesar da ostentação e da qualidade de vida, a vida um futebolista nem sempre é fácil. Para além de toda a exposição pública e dos julgamentos que lhe são inerentes, a profissão acarreta outros problemas, nomeadamente os físicos. Por ser um desporto de contacto, os profissionais estão expostos a graves lesões e problemas físicos que podem deixar mazelas para o resto da vida.

Um desses casos é o de Niclas Füllkrug, avançado internacional alemão que atua no B. Dortmund. Antes da final da Liga dos Campeões frente ao Real Madrid, o jogador de 31 anos deu uma entrevista ao jornal espanhol Marca, onde explicou que esteve prestes a terminar a sua carreira devido a vários lesões, umas com maior gravidade que outras.

O último quilómetro do panzer a Füll(krug) no agarra-me se puderes a correr até ao Al Bayt (a crónica do Espanha-Alemanha)

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“Tive entre 800 e 1.000 dias de baixa devido a lesões. Estive fora durante três épocas, com lesões no joelho e no tornozelo. Estive muitas vezes na sala de operações e lutei muito para regressar e estar aqui. Sei o que trabalhei, o que sofri e mereço-o, sinceramente”, afirmou Füllkrug, acrescentando que, atualmente, “não poderia estar mais feliz”.

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“Sou uma pessoa muito feliz, uma pessoa que gosta muito de conversar. Tenho uma família adorável, com a minha esposa e a minha filha. Sempre que volto do treino, entro em casa e a minha filha corre para me abraçar. Não há nada melhor que isso. Se eu marcar no sábado, o golo é delas, da minha família”, acrescentou o alemão.

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Quanto ao ponto alto da temporada, a final de Wembley, o goleador garantiu que os alemães estão “tranquilos” e “confiantes”, para “o maior jogo” da sua carreira. “Jogámos contra grandes equipas e o próximo espera-nos  numa situação muito especial, no maior jogo que se pode disputar”, frisou. “Estou feliz porque os meus golos têm sido importantes. Os golos nos quartos e meias-finais deram-me confiança, mas veremos o que vem a seguir e quando virá o próximo golo”, completou.

“[Rüdiger] é muito boa pessoa, adoro-o. Gosto dele porque é muito honesto em campo, mesmo sendo agressivo. Nos treinos é a mesma coisa, é um líder nato, agressivo. Vem na tua direção e parece que te vai matar [risos]. Se vires os meu meus jogos, também sou físico e adoro jogar contra adversários assim”, apontou sobre o provável duelo que vai travar com o compatriota na final de sábado.