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O presidente da Câmara de Nagasaki, no Japão, anunciou esta terça-feira que não convidará representantes israelitas para a cerimónia do aniversário do lançamento da bomba atómica no território, em protesto contra a guerra em Gaza e para evitar “incidentes”.
Em vez de enviar um convite aos representantes israelitas no Japão, as autoridades de Nagasaki emitirão uma declaração apelando a um cessar-fogo, segundo a agência espanhola Europa Press.
Segundo Shiro Suzuki, a decisão de não convidar os representantes israelitas para a cerimónia no dia 9 de agosto teve em conta as operações militares israelitas na Faixa de Gaza e a opinião pública internacional.
“Dada a crítica situação humanitária na Faixa de Gaza e a opinião pública internacional sobre o assunto, existe a preocupação de poder haver o risco de ocorrer um incidente imprevisto durante a cerimónia. O importante é homenagear as vítimas da bomba atómica”, afirmou Suzuki, que reconheceu ter sido uma “decisão difícil”.
Por outro lado, as autoridades de Hiroshima, a outra cidade bombardeada pelos Estados Unidos há 79 anos, anunciaram que não alterarão a sua cerimónia e que irão convidar o embaixador israelita a deslocar-se a Tóquio, como tem sido habitual nos últimos anos, segundo a emissora pública japonesa NHK.