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Dezenas de pessoas juntaram-se este sábado em Lisboa para exigir o fim das mortes na Palestina e da energia fóssil até 2030, denunciando, na véspera das eleições europeias, a falta de resposta das instituições da Europa a estas crises.

Convocada pelo movimento “Fim ao Genocídio, fim ao fóssil”, a marcha “Unidas contra o Colapso” estava marcada para começar às 15h00, mas arrancou cerca de uma hora mais tarde do jardim do Príncipe Real para rumar até ao gabinete de representação do parlamento europeu em Lisboa, a aproximadamente um quilómetro de distância.

“Estamos aqui no contexto das eleições europeias para dizer que as instituições estão a falhar em dar resposta a estas duas crises: ao genocídio que está a acontecer e à crise climática. Estas eleições dão o mandato no qual será necessário pôr fim a este genocídio e que permite que a transição seja feita e resolver a crise climática nos prazos que a ciência nos dá. Não existem neste momento planos para isso acontecer”, disse Joana Fraga, uma das porta-vozes da iniciativa.

Controlado de perto por um dispositivo policial desde o início ao fim do percurso, o movimento agregou representantes de diferentes grupos de ativistas climáticos, como Mariana Rodrigues, do grupo Climáximo, que justificou a ligação da luta contra as alterações climáticas ao conflito israelo-palestiniano.

Não são causas separadas. Por um lado, a crise climática é o contexto atual, a própria guerra e o genocídio na Palestina está a acontecer no meio da crise climática. Neste momento, a Palestina é uma das áreas que mais está a sofrer com as alterações climáticas e o pouco acesso à água. O que está a causar a crise climática e o genocídio na Palestina está interligado: colocar o lucro acima da vida e das pessoas”, afirmou à Lusa a ativista.

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