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O furacão Beryl atingiu a classificação de “potencialmente catastrófico”, sendo elevado à categoria 5 no leste do mar das Caraíbas, indicou o centro de furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla inglesa).

“Espera-se que traga ventos que ameaçam vidas e tempestades na Jamaica no final desta semana”, de acordo com uma nota publicada na segunda-feira no portal do NHC.

Barbados, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas e Granada estão sob alerta de furacão, enquanto Martinica, Tobago e Dominica estão sob alerta de tempestade tropical, detalhou o NHC em comunicado.

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Entretanto, houve “relatos generalizados de destruição e devastação em Carriacou e Petite Martinique”, disse o primeiro-ministro de Granada, Dickon Mitchell, numa conferência de imprensa esta segunda-feira à tarde, citada pela CNN. “Em meia hora, Carriacou foi arrasada”. Mitchell disse que não havia relatos imediatos de mortes ou ferimentos, mas avisou que isso poderia mudar.

Também o Presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira que o país está “pronto a ajudar Porto Rico e as Ilhas Virgens Americanas” e a “garantir a segurança de todos os cidadãos norte-americanos”.

A 28 de junho, o Beryl formou-se como tempestade tropical no Oceano Atlântico e já no dia a seguir passou a ser considerado furacão e passou à categoria 4, ultrapassando o recorde de furacão mais cedo classificado com este nível — em apenas 42 horas. Os ventos sopram a mais de 200 quilómetros por hora.

A temporada de furacões na bacia atlântica, que começou em 1 de junho, registou até agora a formação de duas tempestades tropicais, Alberto e Beryl, tendo este último evoluído para o primeiro furacão da temporada.

Este ano, o Atlântico terá uma temporada de furacões acima da média, com a possibilidade de ocorrência de até treze furacões, dos quais até sete poderão ser de grandes dimensões, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês).

As previsões apontam para a formação de um total de 17 a 25 tempestades este ano, ou seja, com ventos máximos sustentados superiores a 62 quilómetros por hora.

Nas redes sociais, proliferam imagens do furação, e a NASA revelou um vídeo da manhã desta segunda-feira.

A trajetória do furacão Beryl ainda é incerta. Escreve a CNN que é esperado que siga para oeste ou noroeste sobre o mar das Caraíbas até quinta-feira, e espera-se que continue a ser um grande furacão — de categoria 3 ou mais forte — até meio da semana, antes de perder um pouco de força.

O centro do Beryl poderá passar a sul da Jamaica na quarta-feira e impactar o país, mesmo que não atinja a costa.