O programa “PARTIS & Art for a Change” 2024, da Fundação Calouste Gulbenkian e da fundação espanhola “la Caixa”, para apoiar projetos artísticos com impacto social, conta com cerca de 1,1 milhões de euros, foi esta segunda-feira anunciado.
De acordo com a Fundação Calouste Gulbenkian, as candidaturas ao programa deste ano abrem na quinta-feira e o orçamento total é de 1.150 mil euros, para apoiar projetos de arte participativa em Portugal.
O “PARTIS & Art for a Change” 2024 destina-se “a financiar projetos que promovam o acesso, a participação e a cocriação e que reúnam, simultaneamente, objetivos de transformação social e prática artística”.
Nesta edição serão apoiados até 15 projetos, de entidades coletivas públicas ou privadas, sem fins lucrativos, até um montante máximo de 30.000 euros durante a fase piloto dos projetos, ou seja, entre janeiro e dezembro de 2025.
“Concluído o ano piloto e analisado o progresso dos mesmos, serão propostos a continuação por mais 24 meses os 10 projetos que revelarem melhor alinhamento com os princípios da iniciativa, com um apoio anual de até 35.000 euros”, explica a fundação portuguesa.
Esta é a terceira edição de uma iniciativa que junta a Fundação Calouste Gulbenkian e a fundação “la Caixa”, duas instituições que já tinham em curso projetos semelhantes — o “PARTIS”, do lado de Portugal, e o “Art for a Change”, do lado de Espanha.
A Fundação Calouste Gulbenkian apoia, desde 2013, projetos de intervenção social pelas artes através do programa PARTIS — Práticas Artísticas para a Inclusão Social.
A iniciativa Art for Change, da “la Caixa”, existe desde 2008 em Espanha e foi criada “com o objetivo de apoiar projetos artísticos que promovessem a transformação social”.
Na edição anterior do “PARTIS & Art for a Change”, respeitante ao triénio 2022—2025, foram apoiados, entre outros, o “Aldeias Criativas — Satélites Culturais na Serra do Gerês”, de combate ao isolamento demográfico e social, o projeto “Nós os loucos — Pesquisa e Mostra de Arte Bruta em Portugal”, e o “Lungo Room — A Longa Estrada”, de Elvas, para crianças e jovens de etnia cigana.