Mais de cem pessoas morreram numa debandada esta terça-feira durante uma cerimónia religiosa hindu no distrito de Hathras, na região de Uttar Pradesh, a cerca de 200 quilómetros de Nova Delhi, na Índia. O número de mortos que tem sido avançado tem divergido ao longo da tarde, com as autoridades a admitir que deveria continuar a aumentar, mas parece agora ter estabilizado.

Ao início da tarde o responsável médico sénior da região, Ram Mohan Tiwari, disse, de acordo com o The Guardian, que existiam pelo menos 27 vítimas mortais: “Recebemos 27 corpos até ao momento… os corpos ainda estão a chegar”. Por essa altura, à BBC, Ashish Kumar, magistrado distrital, afirmou que os médicos lhe avançaram um número “de quase 50 a 60 mortos”. Além disso, explicou também que a debandada aconteceu quando as pessoas se encontravam a sair da cerimónia religiosa e avançou que o incidente já está a ser investigado.

Ao final da tarde a televisão indiana NDTV e a agência de notícias AFP indicavam que o número de mortos subiu para 116, citando Prashant Kumar, o diretor-geral da polícia da região de Uttar Pradesh. Quando as primeiras notícias sobre o acidente foram conhecidas a NDTV falava em 87 vítimas mortais, incluindo três crianças, e a AFP, na rede social X, em 27 mortes confirmadas.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, deu as suas condolências às famílias das vítimas. Assegurou que as autoridades federais e estatais estão a colaborar para garantir assistência aos feridos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O The Guardian nota que acidentes mortais em locais de culto na Índia são comuns durante grandes festivais religiosos. Em 2016, por exemplo, 112 pessoas morreram na sequência de uma explosão causada por fogos de artifício (que não tinham sido autorizados) num templo para marcar o início de um novo ano hindu.

Notícia atualizada às 19h42 com o aumento do número de mortos e declarações de Narendra Modi