O primeiro-ministro fez esta terça-feira um aviso às forças de segurança de que “o Governo não vai colocar nem mais um cêntimo na proposta que apresentou”, alegando que já fez “um esforço que foi medonho”. No encerramento das jornadas parlamentares do PSD, Luís Montenegro garantiu que “o Governo fez com a PSP e a GNR um esforço máximo, grande, e que nenhum Governo fez até aqui”. Mesmo que digam que é um “ultimato” ou “arrogância” deixa mais o chefe de Governo deixa mais uma advertência: “Estamos disponíveis para certos no acordo, mas não nos valores.”

Depois das notícias de que havia um apelo a uma grande manifestação no Parlamento, inclusive dentro do hemiciclo, o primeiro-ministro avisa que o “Governo não pode perder a autoridade que é defender todos os outros da sociedade”. E deixa indiretas para André Ventura, que fez esse apelo: “Enquanto for primeiro-ministro,não estou disponível para trazer de volta a instabilidade financeira, nem o sofrimento para todos, só para cumprir, por mais legítimo que seja, o interesse particular de alguns”.

Sobre a proposta em si primeiro-ministro diz que foi ao encontro num curto espaço de tempo dar um complemento de “300 euros a todos os elementos da PSP e da GNR, que são 4.200 euros anuais para todos profissionais”.

Montenegro admite que os polícias “ganham mal”, mas depois exemplifica como a proposta pode ser benéfica para os vários níveis de carreira: “Alguns deles que ganham 1.100 euros, são mais quatro vencimentos por ano; para aqueles que, são muitos, que são o grosso destas forças, e ganham 1.400/1.500 euros estamos o equivalente a dar três vencimentos a mais por ano; para os que ganham mais e têm ainda mais responsabilidade, são mais dois vencimentos; e os que ganham ainda mais e têm ainda mais responsabilidades, mais um vencimento a um vencimento e meio.”

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