Um corte providencial de Pepe a um minuto do fim (que imitou um outro que fizera na primeira parte). Uma dupla defesa de Maignan, primeiro a remate de Vitinha e depois à recarga de Ronaldo. E o falhanço de Nuno Mendes mesmo no final do prolongamento que nos levou pela primeira vez em grandes provas — Europeus e Mundiais – pela segunda vez para os penáltis

Eis os principais lances do jogo.

E no último minuto, o pé direito de Nuno Mendes falhou o que podia ser o golo certo que finalizaria a partida. Bernardo Silva tocou para Nuno Mendes, mas o remate do lateral acaba nas mãos de Maignan mesmo no minuto 120.

A segunda metade do prolongamento também começou com destaque português. A0s 108 minutos, Francisco Conceição cruzou para o segundo poste, João Félix apareceu de trás e cabeceou… à malha lateral.

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Aos 102 minutos, Rafael Leão atirou com perigo dentro da área, mas a bola bateu em cheio num defesa. Parecia golo, gritou-se golo, mas não foi golo.

Mal arrancou o prolongamento, após uma grande jogada de Francisco Conceição, Ronaldo apareceu sozinho no centro da área, mas remata muito por cima.

A um minuto do fim dos 90 minutos, Pepe voltou a dar nas vistas: nos seus 41 anos anos, sprintou junto à linha do lado esquerdo ao lado de Mbappé, de 27, impedido o francês de progredir. E ainda conseguiu fazer o corte final e providencial dentro da área. E assim o jogo foi para prolongamento.

A segunda parte começou com alguns lances de perigo de Portugal (Bruno Fernandes e Cancelo), mas o que mais se destacou aconteceu nesse minuto 63: Rafael Leão cruzou na esquerda, Vitinha rematou para grande defesa de Maignan e, na recarga, Ronaldo não conseguiu desviar para o golo, permitindo nova defesa ao guarda-redes: mas ficou a pedir penálti por uma tesoura do guarda-redes francês.

Portugal passou por algumas jogadas de aperto, em que a bola passou por sorte à beira da baliza de Diogo Costa. Um o remate de Camavinga aos 70 minutos, a resvalar no poste, e outro um remate cruzado de Dembélé aos 74 minutos que passou a centímetros.

Depois ainda houve Kolo Muani, que obrigou Rúben Dias a uma intervenção fundamental.

A primeira parte acabou com o livre para Portugal que não foi marcado pelo homem do costume. Ronaldo deixou a tarefa para Bruno Fernandes, mas sem sucesso na marcação: o remate saiu por cima.

Depois de Diogo Costa, Pepe. O central de 41 anos foi fundamental num corte a Randal Kolo Muani. Incrível para o mais velho a jogar um Europeu.

Diogo Costa tornou-se novamente fundamental para garantir que França não marcava em apenas dois minutos. Aos 20 minutos, depois de Theo Hernández subir no terreno, atirar de longe, obrigando o guarda-redes do FC Porto a defender com os punhos. E, depois, aos 22 minutos, quando depois de uma arrancada de Mbappé pela esquerda, o capitão tentou o cruzamento junto à linha de fundo e Diogo Costa voltou a aparecer ao impedir que a bola passasse.

Aos 16 minutos foi Bruno Fernandes quem causou perigo, com um remate de meia-distância: a bola desviou no ombro de Saliba e saiu ligeiramente ao lado.

Logo aos 3 minutos, Rafael Leão chamou a atenção com uma finta magistral sobre Koundé: de calcanhar, por baixo das pernas, num passe que foi parar a Nuno Mendes, mas a que o defesa português não aproveitou da melhor forma.