As autoridades da Mauritânia recuperaram 87 corpos de migrantes sem vida e resgataram outros 36 vivos, frente à costa atlântica do país, apontando-se ainda para a existência de dezenas de desaparecidos.

A embarcação em que viajavam virou-se, devido aos fortes ventos na zona.

Admite-se que a embarcação tivesse a bordo mais de 180 migrantes africanos, na sua maioria provenientes do Senegal e da Gâmbia, segundo uma fonte do setor de segurança na região de Rosso, fronteiriça com o Senegal.

Perante esta quantidade de desaparecidos receia-se que o número de mortos aumente nas próximas horas.

A embarcação naufragou, face aos ventos e à ondulação, frente à localidade de Ndiago, no extremo sudoeste da Mauritânia.

A União Europeia prometeu ao Estado africano, no início do ano, uma ajuda financeira no montante de 210 milhões de euros, para travar a migração e proporcionar ajuda humanitária aos migrantes.

O acordo ocorreu em contexto de subida das chegadas de migrantes às Ilhas Canárias.

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