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O Chega vai insistir que o suplemento de missão atribuído à Polícia Judiciária seja equiparado para as restantes forças de segurança, proposta que pretende apresentar no âmbito da discussão do Orçamento do Estado.
Nós comprometemo-nos, já neste orçamento, a voltar a este tema e a resolver aquilo que o Governo e o Partido Socialista não foram capazes de resolver”, afirmou André Ventura, que falava aos jornalistas na Assembleia da República.
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Na terça-feira, o Governo chegou a acordo com três sindicatos da PSP e duas associações da GNR sobre a atribuição de um suplemento de risco, que se traduz num aumento faseado de 300 euros até 2026.
Nós respeitamos aqueles que aceitaram e compreendemos que para muitos dos nossos guardas, polícias, forças de segurança, seja melhor receber aquilo do que nada“, disse Ventura, considerando no entanto que há “um descontentamento profundo e que não foi resolvido”.
O presidente do Chega indicou que, “não obstante o que foi assinado”, e se o Orçamento do Estado para o próximo ano “passar à especialidade, o Chega levará como exigência fundamental que haja a aplicação plena do suplemento de missão que deveria ter sido atribuído a todas as forças de segurança e não a estes valores que o Governo atribuiu”.
André Ventura disse que esta será “uma das exigências fundamentais, com base na qual vamos olhar para o documento, é apenas isso”.
Esta nova proposta “terá como base” a iniciativa que o Chega levou a votos na semana passada — de atribuição de um suplemento de missão à PSP, GNR e guardas prisionais equiparado ao da Polícia Judiciária, em substituição do “suplemento por serviço e risco nas forças de segurança, tanto na sua componente fixa como variável” — e que foi chumbada.