A Protoiro – Federação Portuguesa de Tauromaquia denunciou esta segunda-feira a existência de um engenho numa praça de toiros amovível em Torres Vedras, no distrito de Lisboa, e pediu uma investigação ao caso e a responsabilização dos autores.

“Na manhã deste sábado foi descoberto um engenho explosivo artesanal nos curros da praça de touros amovível instalada em Torres Vedras, para a corrida dessa noite. A situação foi imediatamente reportada às autoridades policiais que intervieram, em particular a GNR e a Polícia Judiciária”, indicou a federação num comunicado.

Fonte oficial da GNR confirmou à Lusa que, no sábado, ativou para o local uma equipa de desativação de engenhos explosivos, que veio a detetar “um engenho improvisado sem carga explosiva” e “muito arcaico” nos curros da praça de toiros.

A GNR pediu a intervenção da Polícia Judiciária, que também se deslocou ao local e está a investigar o caso.

Apesar de a ocorrência não ter impedido a realização da tourada nesse dia à noite, a Protoiro veio hoje, em comunicado, “repudiar a situação criminosa” e pedir “a cabal investigação desta ocorrência criminosa e a responsabilização judicial dos autores”.

A Protoiro pediu “reunião urgente” à ministra da Administração Interna para “exigir ações que ponham cobro” a eventuais atos “contra a cultura tauromáquica”.

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