O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), manifestou-se sexta-feira preocupado com a insegurança na freguesia de Santa Maria Maior e defendeu um reforço do policiamento, em entrevista à rádio Renascença.

Carlos Moedas reagia desta forma às queixas relatadas por dezenas de moradores da freguesia de Santa Maria Maior, durante uma sessão promovida pela junta, na quinta-feira no Hotel Mundial, no Martim Moniz.

Assaltos a viaturas e a lojas, consumo de droga em plena luz do dia e agressões físicas foram algumas das situações relatadas pelos moradores de Santa Maria Maior.

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Na entrevista à Renascença, Carlos Moedas admitiu que a criminalidade tem vindo a aumentar e mostrou-se disponível para encontrar soluções que ajudem a mitigar o problema, instando também o Governo.

“Pedi ao Governo na altura (do PS) e continuo a pedir hoje 200 polícias municipais, obtive apenas 25. Também precisamos de mais agentes da PSP na rua e isso é uma responsabilidade do Governo”, sublinhou.

O autarca adiantou ainda que vai disponibilizar um edifício para acolher uma esquadra da PSP, na Praça da Alegria.

Na quinta-feira, dezenas de moradores da freguesia de Santa Maria Maior participaram numa sessão pública para se queixarem do aumento da insegurança que se vive nesta zona do centro histórico da capital e pedir mais policiamento.

O presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Miguel Coelho (PS), defendeu medidas como a instalação de uma rede de videovigilância, o fim do licenciamento zero, a alteração dos horários dos estabelecimentos comerciais, a proibição da venda de álcool para a rua a partir das 21h00 e o categorização de Santa Maria Maior como uma zona crítica.