O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro (PSD), considerou esta sexta-feira que o novo matadouro de São Jorge vai ser “um instrumento essencial de desenvolvimento, progresso e prestígio” para a ilha.

“As novas gerações encontrarão aqui um instrumento essencial de desenvolvimento, progresso e prestígio”, afirmou, citado num comunicado.

O chefe do governo açoriano falava na cerimónia do lançamento da primeira pedra do novo matadouro de São Jorge, um investimento superior a 12 milhões de euros que tem um prazo de execução de ano e meio.

Na ocasião, o presidente do Governo Regional disse estar “orgulhoso, motivado e esperançado” no impulso que o matadouro “dará ao futuro” de São Jorge.

Elencando indicadores a nível da carne que sustentam o seu valor como ativo económico, o governante enalteceu o trabalho de todos os trabalhadores da região ligados ao setor agrícola e agroalimentar.

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O investimento para a construção do matadouro de São Jorge ronda os 12,3 milhões de euros, financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O novo matadouro vai ter uma nave de abate com capacidade para 15 a 20 bovinos por hora, três câmaras de blocos de frio com capacidade de refrigeração e uma sala de desmancha com capacidade para 12 carcaças de bovinos.

De acordo com dados disponibilizados pelo Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), o atual matadouro de São Jorge atingiu o pico de abates em 2023, com 4.566 animais.

Até final de maio deste ano foram “abatidos 1.716 animais, um aumento de 29%” face ao período homólogo do ano anterior, “sendo que 63% do gado abatido foi para expedição em contentor, para fora da ilha”.

O atual matadouro foi inaugurado em 11 de julho de 2002, após o município da Calheta ter cedido a Casa da Matança em 1994 ao Governo Regional.