Pedro Costa, antigo presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique, afastou este sábado por completo a possibilidade de vir a concorrer contra Carlos Moedas em 2025. A hipótese tinha sido avançada pelo semanário Expresso, que sugeria que o nome do filho de António Costa seria testado em sondagens internas para perceber as reais possibilidades do antigo autarca para entrar na corrida.
Na CNN, no habitual espaço de comentário que partilha com Francisco Rodrigues dos Santos, antigo líder do CDS, Pedro Costa disse ter sido apanhado “absolutamente de surpresa” por aquela notícia e disse não ter “nenhuma indicação” de que aquela informação “possa ser verdade”.
Mesmo dizendo várias vezes que o PS “tem um grande desafio” nessas autárquicas e que “todos os militantes do PS devem estar disponíveis para a responder” aos combates para que forem convocados e que “todos os militantes devem encontrar formas de ajudar”, Pedro Costa reconheceu que há gente no partido em melhores condições de abraçar o desafio, inclusivamente aqueles que são referidos na mesma notícia: Mariana Vieira da Silva, Alexandra Leitão ou Pedro Siza Vieira. “Teriam melhor resultado do que eu nessa sondagem”, assinalou.
Apesar de se pôr fora da corrida, Pedro Costa não deixou de apontar críticas ao primeiro mandato de Carlos Moedas. “Não há nenhum vislumbre de visão para a cidade. Nem um esquadrão de cavalaria encontraria ali uma ideia”, atirou, parafraseando o colega de painel e amigo, Francisco Rodrigues dos Santos, que chegou a usar a mesma imagem num debate televisivo contra André Ventura. “Vivemos na absoluta mediocridade.”
Recorde-se que, em abril, Pedro Costa renunciou ao mandato de presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique dizendo que era “tempo de fechar um ciclo de quase dez anos de funções executivas em Lisboa e passar o testemunho” e tecendo duras críticas a Carlos Moedas. Menos de um mês depois foi anunciado como novo diretor-geral do GCI Media Group.