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Comentador australiano levanta dúvidas sobre campeão chinês de natação nos 100 metros livres

Depois de o nadador chinês Pan Zhanle ter conquistado o ouro nos 100 metros livres de natação batendo o recorde mundial, os comentários do australiano Brett Hawke começam polémica que já leva dias.

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O nadador chinês Pan Zhanle conquistou o ouro no 100 metros livres de natação

Corbis via Getty Images

O nadador chinês Pan Zhanle conquistou o ouro no 100 metros livres de natação

Corbis via Getty Images

“Humanamente impossível”, foi o que o treinador e comentador australiano Brett Hawke disse da prestação do nadador Pan Zhanle que ganhou a prova de 100 metros livres na passada quarta-feira, dia 31 de julho, cita a agência Reuters. Pan bateu o recorde mundial, retirando-lhe 0,40 segundos, mas o comentário lançou a polémica.

“Não é humanamente possível bater aquela equipa”, disse Hawke e acrescentou que aquela natação não foi “vida real”, comentou Brett Hawke, “não naquela piscina contra aquela equipa”. Os comentários foram partilhados na plataforma chinesa Weibo.

“Sei que consigo fazer melhor.” Pan Zhanle, o mais rápido de sempre nos 100 metros livres, não tem limites para a ambição

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Pan Zhanle tem 19 anos e a sua vitória nos 100 metros livres em 46,40 segundos garantiu à China a primeira medalha de ouro em natação nestes Jogos Olímpicos. O recorde mundial tinha sido definido pelo próprio Pan em fevereiro nos campeonatos mundiais em Doha. “Simplesmente nadei de forma perfeita hoje e deixei uma forte impressão para a natação chinesa. Espero que este ouro levante o moral de toda a equipa e ajude mais colegas de equipa a conseguir o ouro”, disse Pan numa conferência de imprensa depois da prova, citado no China Daily.

O atleta “completou programas de testes de doping rigorosos antes e durante os jogos com zero resultados positivos”, segundo o portal de informação China Daily esta sexta-feira. “Cooperei com todos os procedimentos de testes e mantive-me confiante de que estou a competir de forma justa e limpa”, disse Pan citado no meio chinês e acrescentou que fez 21 testes anti-doping entre maio e julho e justificou a sua prestação com “muita aeróbica e treino de resistência para fortalecer” a sua “impulsão e pontapé no último parcial”, disse o nadador. “Também adotámos uma monitorização subaquática científica e sistema de análise para rever as nossas técnicas e braçadas, de forma a treinarmos melhor e de forma mais eficaz.”

A equipa chinesa de natação está sob olhares atentos desde abril, quando se ficou a saber que 23 atletas testaram positivo para um medicamento cardíaco que havia sido proibido em 2021. No entanto foi-lhes permitido competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio, porque a Agência Mundial Anti-doping aceitou as conclusões de uma investigação chinesa, segundo a qual a contaminação teve origem na comida de um hotel. O nome do nadador agora em destaque, Pan Zhanle, não foi mencionado nos relatórios.

Depois de ganhar a prova dos 100 metros livres, Pan queixou-se das atitudes dos colegas. Disse que o vencedor da prata, o australiano Kyle Chalmers, o tinha “totalmente ignorado” e que o norte-americano Jack Alexy tinha faltado ao respeito aos treinadores chineses durante os treinos, segundo escreve o Guardian. Entretanto Chalmers já veio este sábado afastar qualquer ideia de desavença entre os dois, disse que trocaram mensagens e acrescentou que o vai visitar em Xangai no final do ano quando lá for em competição.

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