Incêndios florestais de grandes dimensões têm fustigado a América do Sul, com milhares de hectares ardidos. Na quarta-feira, na capital do Equador, Quito, surgiram três focos de incêndio tendo, até ao momento, arrasado 524 hectares. As autoridades equatorianas afirmam que os “ventos fortes e as altas temperaturas estão a afetar o trabalho dos bombeiros. Mantêm-se sete frentes ativas”, diz Deysi Sangacha, comandante dos bombeiros locais de Tola Chica.
???? #Actualización | Incendios forestales Pifo y Nayón.
???? Con el apoyo de las @FFAAECUADOR, llevamos a cabo tareas conjuntas para combatir los incendios forestales.
???????? En un trabajo aéreo coordinado realizamos descargas aéreas de agua en los dos sectores.
???????????? Por tierra… pic.twitter.com/mumtcua4kd
— Bomberos Quito (@BomberosQuito) September 5, 2024
“Foi o pânico. Não sabíamos o que fazer. As chamas já estavam em cima de nós. Nem sei como explicar isto”, descreve Andrea Quimbiamba, residente em Tola Chica, uma das comunidades mais afetadas pelos incêndios, citada pelo Expreso. Já milhares foram forçados a abandonar as suas casas, por precaução, levando todos os seus bens essenciais. Nuvens negras e cinzas têm tornado o ar quase irrespirável em Quito.
Também na quarta-feira deflagraram vários incêndios em Cajamarca, no Peru, mais especificamente nas províncias Jaén e San Ignacio. O Governador Regional de Cajamarca não tem dúvidas: “Os incêndios têm uma mão humana. Existe a crença de que provocar incêndios pode atrair chuvas. Chamo a atenção da população para que não realizem estas ações sob falsas crenças”, declarou Roger Guevara Rodríguez.
Na região de Cajamarca, já arderam cerca de 200 hectares de floresta.