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Oito soldados israelita foram mortos em combates no sul do Líbano, as primeiras baixas do lado de Israel desde que lançou uma invasão terrestre na madrugada de terça-feira, anunciou esta quarta-feira o exército israelita.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) avançaram primeiro a morte de Eitan Oster, de 22 anos, natural da cidade israelita de Modin, perto de Jerusalém. Oster liderava uma equipa da unidade Egoz do exército. Horas depois, confirmaram a morte de outros cinco soldados desta unidade, com idades entre os 21 e os 23 anos. Os militares foram morto durante um confronto com elementos do grupo xiita libanês Hezbollah, numa aldeia no sul do Líbano, segundo a imprensa israelita.

Outros cinco militares ficaram feridos com gravidade neste mesmo ataque. Num incidente separado, sobre o qual não foram adiantados mais detalhes, foram mortos dois soldados das Brigadas Golani, uma unidade de reconhecimento. Um outro ficou ferido.

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Ao todo, morreram esta quarta-feira oito soldados israelitas: as primeiras baixas militares israelitas em solo libanês desde a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah, segundo a EFE.

O exército libanês anunciou esta quarta-feira pela primeira vez uma incursão israelita, pouco depois de o Hezbollah ter afirmado que estava em confronto com soldados israelitas que se tinham infiltrado na cidade de Maron al-Ras, perto da fronteira.

A Resistência Islâmica está envolvida em confrontos com soldados inimigos israelitas que se infiltraram na cidade de Maron al-Ras a partir do leste e infligiram-lhe várias perdas”, declarou o grupo armado num comunicado.

A ofensiva terrestre de Israel ocorre após dez dias de pesados bombardeamentos aéreos no sul e leste do Líbano e nos subúrbios do sul de Beirute, os principais redutos do Hezbollah no Líbano.

Israel confirma que começou “incursões limitadas” terrestres no Líbano. Foco são localidades perto da fronteira e Telavive “não quer ocupar” sul do país, garantem fontes israelitas

Os bombardeamentos mataram dirigentes do Hezbollah, incluindo o chefe máximo da organização apoiada pelo Irão, Hassan Nasrallah.