O executivo da Câmara Municipal de Lisboa aprovou na semana passada a Carta Municipal de Habitação com os votos favoráveis da maioria de Carlos Moedas, a abstenção de socialistas e comunistas, e os votos contra dos vereadores ligados à esquerda radical, isto é, ao Bloco mas também ao Livre. O documento ainda tem de passar pela Assembleia Municipal, mas para já temos promessas e planos para um investimento de 900 milhões na construção de novas habitações, nomeadamente em espaços onde o município dispõe de terrenos. Para além disso, o documento dá também muita informação, alguma dela surpreendente, sobre os problemas de Lisboa, numa altura em que já percebemos que Lisboa vai mesmo ser um dos principais palcos das eleições autárquicas do ano que vem. Este fim de semana foi mesmo um tema de controvérsia na reunião da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda, onde uma minoria de militantes votou contra uma coligação com o Partido Socialista para derrotar Moedas. No Contra-Corrente de hoje queremos tentar perceber até que ponto estes planos para a habitação podem ajudar o presidente da autarquia a reconquistar aquela que é a mais importante câmara do país, e até que ponto também a esquerda mais radical está disponível para coligações com um Partido Socialista que critica todos os dias.

Entre as 10h10 e as 12h00 pode dar a sua opinião e falar em direto com José Manuel Fernandes e Helena Matos. Basta inscrever-se ligando para o 910024185. Pode também enviar mensagens de voz gravadas, com menos de 2 minutos, por Whatsapp para o 910024185. Se preferir, pode fazer neste artigo um comentário escrito, que será lido no ar. E pode ainda enviar um e-mail com a sua opinião para ouvinte@observador.pt.

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