A Ferrari, através da gama de modelos Icona, está seriamente a pensar recuperar o célebre F40, superdesportivo de que apenas foram fabricadas 1311 unidades entre 1987 e 1992, todas elas construídas sobre um chassi tubular com uma carroçaria em fibra e animadas por um motor V8 sobrealimentado com 2,9 litros e 484 cv, a “puxar” por apenas 1250 kg.

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Caso o construtor avance para a produção de uma versão moderna do F40, como foi anunciado por uma fonte não oficial da empresa à britânica Top Gear, certamente que os potenciais clientes farão fila para figurar entre os primeiros a receber o desportivo que, originalmente, foi produzido para celebrar o 40.º aniversário da Ferrari. Isto desde que o design do novo F40 reproduza a agressividade e o aspecto (bem como o tipo de construção) de carro de competição do F40 original, em que tanto a frente como a traseira abriam por completo para facilitar o acesso à mecânica e às suspensões, reduzindo ainda o peso do conjunto.

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Para construtores de veículos exclusivos como a Bugatti, a Lamborghini e a Ferrari, está na moda conceber modelos únicos (ou quase), que recordem modelos de outros tempos ou que comemorem efemérides do fabricante e vitórias em competições emblemáticas. Além de bem recebidas junto dos potenciais clientes, ávidos por um modelo ainda mais exclusivo, estas séries especiais são ainda muito interessantes sob o ponto de vista financeiro, uma vez que a exclusividade se paga caro e a Ferrari pode pedir quase o que quiser por uma versão moderna do histórico F40.

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Se a Lamborghini voltou a fabricar série especiais e exclusivas de modelos históricos como o Miura e o Countach, a linha de modelos Icona da Ferrari tem-nos trazido os Monza SP1 e SP2, bem como o Daytona SP3. Mas, até ao momento, o construtor do Cavallino Rampante não recuperou nenhum dos seus modelos mais emblemáticos do passado, “falha” que está definitivamente na altura de ser colmatada. E o F40 seria uma excelente forma de começar com o pé direito.