A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) quer rever o protocolo que determina a atribuição do subsídio individual aos agentes que prestam serviço no 112, reivindicando um valor “verdadeiramente compensatório”.
A posição da ASPP/PSP consta de um ofício enviado, na terça-feira, ao presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e ao diretor Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Em comunicado, a associação sindical explica que o protocolo em causa foi celebrado há mais de uma década para dar resposta ao processo de integração dos centros operacionais distritais, designados por “Public Safety Answering Point (PSAP)”, nos centros operacionais Sul e Norte.
Na altura, o valor do subsídio atribuído aos operadores e supervisores do serviço 112, coordenado pela PSP, foi fixado em 144,80 euros e nunca foi revisto.
O processo de integração ficou concluído em abril de 2018, com a migração do PSAP de Lisboa para o centro operacional sul e, por isso, a ASPP/PSP considera ter chegado o “momento de rever o protocolo que determina a atribuição do subsídio individual”.
Por outro lado, sublinha também que “as exigências e desgaste do serviço nestes centros operacionais devem corresponder a um valor verdadeiramente compensatório, o que não é o caso”.
“A ASPP/PSP no sentido de salvaguardar os interesses dos profissionais que ali prestam serviço, solicitou a reformulação deste subsídio, com efeitos práticos a 6 de abril de 2018″, refere a associação sindical em comunicado.
O 112 é a primeira linha de atendimento em qualquer situação de emergência, seja de saúde, incêndio, segurança ou proteção de pessoas e bens. O serviço é coordenado pela PSP e chamadas reencaminhadas de acordo com a situação de emergência.