Um vulcão na península de Reykjanes, no sudoeste da Islândia, entrou em erupção pela sétima vez desde o início do ano. A erupção começou por volta das 23h14 (hora local) de quarta-feira e criou uma fissura com cerca de 3 quilómetros de comprimento. Ao final da tarde de quinta-feira, a lava começou a chegar à Lagoa Azul, cobrindo o parque de estacionamento daquela que é uma das atrações mais visitadas na Islândia.

Estima-se que a atividade vulcânica seja consideravelmente inferior à erupção anterior, em agosto, disse o gabinete meteorológico da Islândia que monitoriza a atividade sísmica, citado pela Associated Press.

Embora a erupção não represente uma ameaça para as viagens aéreas ou infraestruturas, as autoridades alertaram para as emissões de gases em partes da península, incluindo a cidade vizinha de Grindavik.

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Das erupções vulcânicas ao deserto de habitantes. Islandeses que viviam em Grindavik podem não voltar a casa

Considerado “um novo desafio” pelo diretor de operações e serviços da Lagoa Azul, o parque de estacionamento ficou coberto de lava durante a tarde de quinta-feira, tendo-se estendido “ao longo do dique construído à volta da área”, avançou Helga Árnadóttir à Rúv.

Segundo a Reuters, esta é a décima vez, em três anos, que o mesmo vulcão entra em erupção. A Islândia, com quase 400 mil habitantes, está localizada na falha geológica entre as placas tectónicas da Eurásia e da América do Norte. É, assim, um foco sísmico com géiseres, nascentes de água quente e dezenas de vulcões.

Nas redes sociais, multiplicam-se as fotografias e vídeos captados através de drones em páginas dedicadas à partilha de informação sobre vulcões.