Oito dos 10 detidos por suspeita de pertencerem a uma rede organizada de tráfico de droga no distrito de Bragança, no âmbito da operação “Matriarca”, ficaram em prisão preventiva, informou esta sexta-feira à Lusa fonte judicial.

A operação da GNR decorreu na quarta-feira nos concelhos de Mirandela, Carrazeda de Ansiães e Torre de Moncorvo.

Dois dos detidos — um homem de 38 anos e uma mulher de 53 — foram detetados pelas autoridades, durante as diligências policiais em atos ilícitos.

Acabaram por ser detidos por tráfico de droga, ambos têm já antecedentes pelo mesmo crime, mas por não serem visados neste processo serão ouvidos em tribunal noutro à parte, para conhecerem eventuais medidas de coação, acrescentou a fonte.

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Os oito implicados na “Matriarca”, cinco mulheres e três homens, detidos no âmbito da investigação que durou cerca de dois anos e que permitiu desmantelar uma rede de tráfico de heroína e cocaína, começaram a ser ouvidos em primeiro interrogatório judicial na quinta-feira à tarde no tribunal de Mirandela.

Foi-lhes aplicada a medida de coação mais grave, a prisão preventiva, e ficam a aguardar o desenrolar do processo privados de liberdade.

As autoridades acreditam que os suspeitos atuavam de forma dissimulada, adquirindo o produto estupefaciente na região do Porto, que depois subdividiam pelos diferentes elementos desta rede organizada.

A droga era depois vendida a diversos consumidores de Mirandela, Vila Flor e Carrazeda de Ansiães. Os 10 detidos têm entre 23 e 53 anos.