Uma sinagoga foi incendiada esta quinta-feira em Melbourne, na Austrália, numa altura em que se encontravam várias pessoas no interior. Pelo menos duas pessoas sofreram ferimentos ligeiros e o primeiro-ministro condenou aquilo que definiu como um “ataque deliberado e ilegal”, afirmando que os responsáveis devem “enfrentar toda a força da lei”.

Segundo a polícia de Vitória, duas pessoas com máscaras foram vistas a “espalhar um acelerador de algum tipo” dentro do recinto da sinagoga. Deste modo, a investigação imediata conclui que este incêndio foi “deliberado” e “direcionado” e, em conferência de imprensa citada pelo The Guardian, as autoridades garantem que a prioridade é identificar os suspeitos. “Queremos dar garantias à comunidade de que faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para levar estes indivíduos a tribunal”, sublinha o chefe da brigada de incêndio da polícia.

O primeiro-ministro, Anthony Albanese, publicou um comunicado na rede social X, onde “condena inequivocamente” o ataque. “Tenho tolerância zero para antissemitismo. Não tem absolutamente lugar nenhum na Austrália. Esta violência, intimidação e destruição num local de culto é um ultraje. O ataque ameaçou vidas e foi claramente com o objetivo de criar medo na comunidade. As pessoas envolvidas devem ser detidas e enfrentar toda a força da lei”, escreveu.

O ministro da Educação, Jason Clare, acredita que é “bastante claro” que o incêndio tenha sido fogo posto. “É um ato de violência deliberado, um ataque a um local de culto”, afirmou, num programa de televisão matinal, citado pelo The Guardian.

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Cerca de 60 operacionais e 17 veículos foram mobilizados ao local e as autoridades estão a tratar o incêndio como “atividade suspeita”, de acordo com a SkyNews Austrália.