O primeiro-ministro considerou, esta quinta-feira, que a operação da PSP no Martim Moniz, em Lisboa, foi “muito importante” para criar “visibilidade e proximidade” no policiamento e para aumentar a sensação de tranquilidade dos cidadãos portugueses.

“Há uma coisa que me parece óbvia, é muito importante que operações como esta decorram, para que haja visibilidade e proximidade no policiamento e fiscalidade de atividades ilícitas”, sublinhou Luís Montenegro, em conferência de imprensa, em Bruxelas, capital da Bélgica.

O primeiro-ministro considerou que as operações policiais de prevenção “têm um duplo conteúdo”, ou seja, aumentar a “tranquilidade dos cidadãos, por um lado”, e combater as “condutas criminosas”.

O BE, o PCP e o Livre requereram, esta quinta-feira, a audição da ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, no Parlamento para esclarecer a operação policial no Martim Moniz, considerando-a inadequada, desproporcional e passível de criar “alarme social”.

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A PSP realizou, na tarde desta quinta-feira, uma “operação especial de prevenção criminal” na zona do Martim Moniz, Lisboa, sobretudo para deteção de armas e droga.

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Numa nota divulgada, o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP explicitou que a operação na freguesia de Santa Maria Maior teve como objetivo “alavancar a segurança e tranquilidade pública da população residente e flutuante” e que “está a decorrer na zona da Praça do Martim Moniz, área onde frequentemente se registam ocorrências que envolvem armas”.

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