Um “forte dispositivo” da PSP conduziu nesta quinta-feira uma “operação especial de prevenção criminal” em Lisboa, na zona do Martim Moniz, uma zona onde “frequentemente se registam ocorrências que envolvem armas”. A operação inclui dar cumprimento a seis mandados de busca não domiciliários.

Já a meio da tarde, o balanço preliminar feito pela PSP indicava que a operação resultou numa detenção por posse de droga e arma ilegal, além da apreensão de perto de cem artigos contrafeitos e cerca de 1400 euros em dinheiro vivo, resultado de contrafação.

O objetivo da operação, disse a comissária Ana Ricardo em declarações à SIC, foi “transmitir à população um sentimento de segurança” e atuar relativamente a “situações criminosas” que já estavam identificadas, “nomeadamente muitas ofensas à integridade física usando armas brancas”.

A polícia adiantou ainda que estão a existir “diligências” para confirmar a legalidade da situação de vários imigrantes.

Participaram na operação “diversas valências (trânsito, ordem pública, investigação criminal e fiscalização policial), em coordenação com uma equipa da UECCEV / 11.ª Secção do DIAP de Lisboa”, segundo comunicado divulgado pela PSP.

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Os objetivos, anunciou inicialmente a polícia, passavam por “deter suspeitos da prática de crimes de posse ilegal de arma e apreender armas que eventualmente sejam encontradas no interior de veículos de suspeitos”. Por outro lado, a operação visava “aumentar o sentimento de segurança das pessoas que habitualmente utilizam os transportes públicos, espaços que dão acesso a estes, bem como nas áreas adjacentes, fiscalizando os utentes suspeitos dos transportes públicos”.

A PSP quer “incidir a ação policial em locais considerados e avaliados de maior risco, como por exemplo cafés, associações, entre outros existentes nos locais, considerando a recolha de informações em fase de planeamento e execução das operações”.

É expectável que a operação potencie a segurança e tranquilidade públicas junto dos cidadãos nos locais referidos, bem como nas suas zonas envolventes, e permita controlar, detetar, localizar, apreender e prevenir a introdução, ou verificar a regularidade da situação de armas, seus componentes ou munições”, terminou a PSP, em comunicado.