Luigi Mangione, o suspeito da morte do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, declarou-se esta segunda-feira inocente das acusações de assassinato e terrorismo. Desta forma, Mangione abre a porta para o julgamento.

Apesar da confiança expressada pela equipa legal do acusado, a sua advogada acredita que Mangione acabou por se tornar numa “bola de ténis de mesa humana” e disse ao juiz Gregory Carro que as autoridades federais e o próprio autarca da Cidade de Nova Iorque, estavam a utilizar o jovem para proveito político. “Estou muito preocupada com o direito do meu cliente a um julgamento justo”, refere Karen Friedman Agnifilo, citada pela Associated Press.

O juiz garante que Mangione terá um julgamento justo, mas que não controla aquilo que acontece fora do tribunal. Só daqui a cerca de dois meses, no dia 21 de fevereiro, é que vai regressar ao tribunal, e deverá ser julgado primeiro pelas 11 acusações estaduais, e só posteriormente pelas quatro acusações federais que enfrenta.

O jovem de 26 anos enfrenta 11 acusações no estado de Nova Iorque, incluindo uma de homicídio em primeiro grau e duas de homicídio em segundo grau — uma das quais associada a terrorismo —, para além de posse e falsificação de armas. Em paralelo correm também acusações federais, incluindo uma de homicídio com arma de fogo, que o torna elegível para a pena de morte. Caso não seja condenado pelas ações penais federais, mas sim pelas estaduais, Mangione poderá ser sentenciado a uma pena de prisão perpétua.

Luigi Mangione: acusações federais de homicídio, stalking e posse de arma pela morte do CEO da UnitedHealthcare

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