O estado de saúde da mulher do antigo Presidente da Síria está piorar, apurou o jornal britânico Telegraph. De acordo com aquela publicação, Alma al-Assad, que está em Moscovo após o fim do regime de Bashar al-Assad a 8 de dezembro, sofre de leucemia e tem “50% de hipóteses” de sobreviver.

Fonte próxima da família disse ao Telegraph que Asma al-Assad “está a morrer”. “Ela não pode estar no mesmo quarto com ninguém”, afirmou, aludindo ao isolamento que a mulher de 49 anos é obrigada a sujeitar-se por causa da doença. O mesmo jornal escreve que o pai, Fawaz Akhras, está a tomar conta da filha e está “destroçado” com o estado de saúde da antiga primeira-dama.

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Em maio, a presidência síria já tinha anunciado que Alma al-Assad tinha sido diagnosticada com leucemia mieloide aguda, após “sofrer vários sintomas” e realizar “vários exames médicos”. No entanto, o estado de saúde da antiga primeira-dama piorou nos últimos tempos com uma recidiva do cancro. “Quando a leucemia volta, é um círculo vicioso”, lamentou uma fonte em contacto com a família ao Telegraph.

Já mesmo antes de ter sido forçada a abandonar a Síria na sequência da ofensiva que depôs o regime, Asma al-Assad já tinha recebido tratamento para a leucemia em Moscovo.

Em 2018, a presidência síria revelou que Asma al-Assad tinha sido diagnosticada com cancro da mama, tendo sido sujeita a tratamentos contra a doença. Um ano depois a antiga primeira-dama ficou curada. Na altura, foi revelada uma fotografia da mulher Bashar al-Assad a receber tratamentos, ao lado do marido.

Esta notícia sobre o estado de saúde de Asma al-Assad acontece dias depois de ter sido noticiado que a antiga primeira-dama se divorciaria do marido. Contudo, a presidência russa desmentiu esses rumores.